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Banca de DEFESA: MARIA HELENA CRUZ DOS SANTOS

2022-02-04 11:26:53.445

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA HELENA CRUZ DOS SANTOS
DATA: 08/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO: INTERAÇÃO LECTINA-NEOMICINA DE Dioclea violacea E SEU EFEITO MODULADOR CONTRA CEPAS MULTIRRESISTENTES PROMOVE A PURIFICAÇÃO DO ANTIBIÓTICO EM COLUNA DE LECTINA IMOBILIZADA
PALAVRAS-CHAVES: : Proteínas bioativas de plantas. Aminoglicosídeo. Antimicrobiano. Sepharose® 4B.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: A Organização Mundial da Saúde instituiu a resistência bacteriana aos antibióticos como uma das mais importantes ameaças à saúde pública do século XXI, fazendo-se necessário o desenvolvimento de novas estratégias para o uso dos antibióticos, a fim de mitigar as consequências desta problemática. Estudos destacaram uma classe de proteínas que reconhecem e interagem com carboidratos específicos denominadas lectinas, estas, apresentam diversas atividades biológicas, dentre elas destaca-se seu efeito modulador da atividade de antibióticos contra patógenos multirresistentes. A neomicina é um aminoglicosídeo bactericida que inibe a síntese proteica de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. A combinação de lectinas com neomicina pode ser capaz de aumentar o efeito antibacteriano do aminoglicosídeo, assim mostrando ser uma potencial ferramenta biotecnológica. Este estudo teve como objetivo avaliar se a lectina de Dioclea violacea (DVL) tem a capacidade de interagir com a neomicina via domínio de reconhecimento a carboidrato e em modular a atividade antibiótica da neomicina em bactérias multiressistentes. A lectina foi purificada a partir de cromatografia de afinidade e utilizada nos ensaios de inibição da atividade hemaglutinante com neomicina e ensaios antibacterianos. Foram feitos ensaios para avaliar a interações da neomicina-DVL imobilizada em coluna -Sepharose® 4B. O teste de atividade hemaglutinante revelou que a neomicina inibiu a atividade hemaglutinante da DVL com concentração inibitória mínima de 50 mM, indicando que o antibiótico interage com o DVL via domínio de reconhecimento de carboidratos. A DVL imobilizada em Sepharose® 4B ativado por brometo de cianogênio ligou 41% da neomicina total aplicada à coluna, indicando que a interação DVL-neomicina é eficiente para processos de purificação. A CIM (Concentração Inibitória Mínima) para a atividade antibacteriana obtida para a DVL contra todas as cepas estudadas não foi observada em CIM ≥ 1.024 μg/mL. No entanto, quando DVL foi combinado com neomicina, um aumento significativo na atividade antibiótica foi observado contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Esses resultados demonstram o primeiro relato de interação lectina-neomicina, indicando que DVL imobilizado tem potencial para isolar neomicina por cromatografia de afinidade. Além disso, a DVL aumentou a atividade antibiótica da neomicina contra cepas multirresistentes (MDR), sugerindo ser um potente adjuvante no tratamento de doenças infecciosas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 018.384.533-18 - CLAUDENER SOUZA TEIXEIRA
Externo à Instituição - DAIANY ALES RIBEIRO - UFCA
Externo à Instituição - GERLÂNIA DE OLIVEIRA LEITE - UNIFOR

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