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Banca de DEFESA: JOÃO VITOR CASTRO AGUIAR

2023-03-14 16:24:26.872

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO VITOR CASTRO AGUIAR
DATA: 31/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS
TÍTULO: AÇÃO BIOERBICIDA IN VITRO DE Petiveria alliacea SOBRE A GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE Senna obtusifolia e Leucaena leucocephala
PALAVRAS-CHAVES: Aleloquímicos; Bioerbicida; Fitotoxina natural; Planta tóxica
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
RESUMO: As substâncias alelopáticas são compostos químicos provenientes do metabolismo secundário de espécies vegetais, que podem desempenhar papel defensivo, inibindo a ação de insetos herbívoros, a germinação, o crescimento ou o desenvolvimento de outras plantas. Tais substâncias têm sido muito estudadas, pois podem funcionar como herbicidas naturais, sendo uma alternativa à utilização de produtos químicos. As plantas daninhas representam um problema frequente para os agricultores, em razão da competição com as culturas de interesse por nutrientes, causando sérios prejuízos à agricultura e perda de produtividade nas culturas. Deste modo, diversas estratégias têm sido utilizadas para o controle dessas espécies. A avaliação do potencial fitotóxico das substâncias alelopáticas no controle de plantas daninhas tem demonstrado resultados eficazes comprovados. Extratos da espécie Petiveria alliace apresentaram resultados positivos quanto a sua função inseticida, assim, foi avaliado o potencial fitotóxico de folhas, caule e raízes de P.alliace sobre plantas daninhas (Senna obtusifolia e Leucaena leucocephala). O estudo foi realizado com extratos e frações obtidos de folhas, caule e raízes de P. alliace , nas concentrações de 0, 10, 20, 40, 60 e 80%; também foi utilizado o produto quimico Glifosato na concentração de 2%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os resultados mostram que as soluções da planta P. alliace são fitóxicas, inibindo em até 100% nas concentrações de 60 e 80%, independente do extrato ou fração avaliada, sobre ambas as sementes receptoras. As demais concentrações (10, 20 e 40) reduziram a germinação e afetaram o desenvolvimento das plântulas. Através desse estudo pôde-se observar que a germinação não é afetada com a utilização do produto químico utilizado (glifosato), ocorrendo a germinação de praticamente 100% das sementes em todos os tratamentos. Já com o uso de extratos e frações, onde, dependendo da concentração, as frações e extratos foram mais eficientes no controle da germinação, inibindo em até 100% das sementes. Os tratamentos com o uso do glifosato na germinação não apresentaram resultados satisfatórios, mas nas análises do desenvolvimento das plântulas o mesmo apresentou efeitos negativo sobre as partes analisadas (hipocótilo e radícula) levando na redução do crescimento da plântula, mas resultados semelhantes foram observados quando as plântulas foram submetidas aos extratos e frações. Assim conclui-se que os extratos e frações da espécie Petiveria alliacea realizam reação negativa na germinação, índice de velocidade de germinação e no comprimento do hipocótilo e raiz.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3258300 - CLESIVAN PEREIRA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1334468 - JEANE RODRIGUES DE ABREU MACEDO
Presidente - 2327584 - SINVAL GARCIA PEREIRA

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