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Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANO DE LIMA SANTOS

2022-03-28 10:57:49.425

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANO DE LIMA SANTOS
DATA: 31/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual
TÍTULO: O POTENCIAL DOS MANGUEZAIS DA ZONA COSTEIRA DO MARANHÃO PARA MITIGAR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
PALAVRAS-CHAVES: Carbono, manguezal, ecossistema, idade, biomassa
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: Para a zona costeira, os manguezais, provém bens e serviços ecológicos, além da relevância social, como observado pela interação de diversos segmentos sociais com estes ecossistemas. Os ecossistemas costeiros vegetados são essenciais na atenuação dos efeitos das mudanças climáticas, estão entre os maiores sequestradores de carbono do planeta, com potencial de sequestro de carbono de 10 a 50 vezes maior que os ecossistemas terrestres. Dados apontam que mais de 78% da área de manguezais está concentrada na costa Amazônica estendendo-se do Amapá até o Maranhão, constituindo a maior porção contínua do ecossistema sob proteção legal em todo o mundo, estando em destaque o Maranhão que protege cerca de 86% de seus manguezais com Unidades de Conservação. A área em análise compõe toda a zona costeira do Maranhão (ZCEM), estando situado na região Norte do estado. Com uma extensão de 640km, entre a foz dos rios Gurupi e Parnaíba, o litoral do Maranhão, bem ZCEM é compartimentado em 5 setores com características fisiográficas bem diferenciadas. Coma a temática do sequestro de carbono dos manguezais, a pesquisa propõe analisar a dinâmica espaço-temporal da cobertura de mangue e o potencial de sequestro de carbono da ZCEM. A pesquisa está sendo desenvolvida em três principais etapas, sendo elas as de: concepção, onde foi estabelecido os principais objetivos, delimitado a área de estudo e suas forçantes intrínsecas ao objeto de estudo; posteriormente a de implementação, a qual foi iniciado os trabalhos em ambiente computacional para a adaptação do script. Após a validação dos resultados, será executada modelagem para toda a área de estudo e será feita as análises estatísticas para embasar os resultados. Por meio do modelo proposto por Walcker et al, 2018 foi possível estimar os valores de biomassa acima e abaixo do solo e de carbono orgânico no solo para cada idade, bem como a incerteza associada, com valores que representam bem a realidade. A avaliação mais detalhada ano a ano dos manguezais no estágio de sucessão secundária permitiram compreender melhor a dinâmica efetiva de ganho de áreas. Apesar de ter sido detectado um grande incremento e um bom ganho efetivo total em área de manguezais de 77.328,37 ha ao longo de 34 anos, observou-se um padrão decrescente na capacidade de ganho efetivo em área desse ecossistema.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2255408 - CLAUDIO URBANO BITTENCOURT PINHEIRO
Presidente - 3104707 - DENILSON DA SILVA BEZERRA
Interno - 1554809 - JORGE LUIZ SILVA NUNES

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