PPGCSOC/CCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA MARIA LOBATO ALVES
DATA: 30/06/2016
HORA: 10:30
LOCAL: Sala de Multimidia do PPGCSoc
TÍTULO: VELHICE E AS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS: reflexões sobre cuidados, modos de autonomia e discursos e saberes sobre a velhice.
PALAVRAS-CHAVES: Instituições de Longa Permanência para Idosos, Mulheres, Velhice, Vivências e Discursos e Saberes sobre a Velhice.
PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: No Brasil, a valorização da velhice nos grupos institucionais (clubes, corais, universidades, bailes e grupos de convivência) e dispositivos legais (leis e políticas sociais) começou a ocorrer em meados da década de 1970, quando alguns profissionais detentores de saberes oficiais tornaram a velhice visível e digna de atenção de políticas estatais. Esses profissionais se destacaram, dentre outras ações, desenvolvendo discursos e saberes que atribuíram conotações positivas a respeito da velhice, incentivando o “envelhecimento bem sucedido” através da divulgação de hábitos saudáveis (prática de atividades físicas, alimentação regulada e cuidados clínicos com a saúde) que poderiam conceder uma vida longa e ativa a quem segui-los. Por outro lado, suplantaram vivências que se distanciavam daquelas recomendações, desprezando que o processo de envelhecimento é diferenciado, relacionado a diferentes contextos e estratos socioeconômicos e de variadas e heterogêneas experiências, mas que acabam sendo homogeneizadas através de categorias como velhice, velhos, idosos, terceira idade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é compreender modalidades de produção da velhice, enquanto categoria histórica e sociopolítica, através das vivências de mulheres consideradas idosas que residem em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) na cidade de São Luís, Maranhão. Trata-se de um estudo qualitativo realizado no Abrigo São Vicente de Paulo, instituição de viés filantrópico, religioso e sem fins lucrativos, que adota o modelo de uma vila (com casas individuais e ladeadas) com capacidade de abrigar 15 residentes, todas mulheres consideradas idosas, localizada no João Paulo, bairro popular situado nas proximidades do centro da cidade de São Luís, Maranhão. Utilizando o recurso de pesquisas documentais, bibliográficas, observação direta e entrevistas semiestruturadas (realizadas com moradoras daquela ILPI) este trabalho vem buscando refletir criticamente sobre discursos e saberes sobre a velhice (Religioso, Médico, Educacional, Jurídico, de Desporto e Lazer, Cultural e etc.) que são transmitidos às mulheres consideradas idosas moradoras do Abrigo São Vicente de Paulo, na cidade de São Luís, Maranhão; já apresentando questões que relacionam os modos de viver em uma ILPI a aspectos da Seguridade Social no Brasil (Saúde, Previdência e Assistência Social).
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1494522 - REGIA AGOSTINHO DA SILVA
Presidente - 407293 - SANDRA MARIA NASCIMENTO SOUSA
Externo à Instituição - TATIANA RAQUEL REIS SILVA - UEMA