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Banca de DEFESA: KATIA NUBIA FERREIRA CORREA

2016-08-15 17:08:13.883

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATIA NUBIA FERREIRA CORREA
DATA: 31/08/2016
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de multimidia do PPGCSoc
TÍTULO: AJCRYA/COHPRO: dinâmicas de “espalhar” e “ajuntar” no Território Krikati.
PALAVRAS-CHAVES: Mobilidade. Território. Povo Krĩkati
PÁGINAS: 250
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: A movimentação incessante descrita nas narrativas Krĩkati em seu território de origem perpassa todas as histórias contadas por eles. Essa movimentação pelo território alcança em sua memória atual a aldeia Taboquinha que concentrava todo o povo que já vinha de um processo anterior de dispersão provocado pela ação do estado brasileiro. Tornou-se uma aldeia grande, mas cindiu-se por conta de doenças. Essa contínua mobilidade pelo território atualiza o mito da Aldeia Grande em um tempo mais remoto e alcança até os dias atuais, com o processo de mobilidade do povo da aldeia São José, uma aldeia grande. Até a demarcação e início de extrusão da terra, a aldeia São José concentrou por aproximadamente trinta anos o povo Krĩkati. No presente trabalho tomo essa dinâmica como eixo para discutir os vários sentidos que os Krĩkati atribuem às suas formas de mobilidade dentro de seu território, sem descartar as suas motivações para permanecer em uma aldeia grande, bem como o próprio sentido atribuído a uma aldeia grande, em suas várias versões.Com base em um trabalho de campo de cerca de cinco meses, fazendo uso da observação direta, da participação em diversos eventos, de conversas informais, procuro perceber como os Krĩkati, um povo classificado como falante de língua timbira, constroem suas relações interpessoais e como agentes procuram manipular as estruturas sociais para atingir seus objetivos, atualizando o mito da aldeia grande. Discuto como vem se (re) construindo a mobilidade e as relações Krĩkati diante de uma terra demarcada pelo estado, o que impõe limites a essa mobilidade. O Estado ao demarcar a Terra Indígena Krĩkati o faz desconsiderando lugares ocupados anteriormente à demarcação, e os Krikati passam a estabelecer novas relações com outros lugares, construindo novas territorialidades na terra demarcada. A análise procura considerar essa dinâmica no contexto do exercício de dominação/colonização exercido pelo estado brasileiro sobre os povos indígenas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 407300 - ADALBERTO LUIZ RIZZO DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1551792 - CINDIA BRUSTOLIN
Presidente - 406625 - ELIZABETH MARIA BESERRA COELHO
Externo à Instituição - MARIVANIA LEONOR FURTADO FERREIRA - UEMA
Externo à Instituição - ROSE FRANCE DE FARIAS PANET - UEMA

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