Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: THIAGO LIMA DOS SANTOS

2017-12-13 15:33:15.171

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO LIMA DOS SANTOS
DATA: 22/12/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPGCSoc
TÍTULO: MARANHÃO TERRA DE PAJÉ: os registros de pajelança em São Luís do Maranhão na passagem do século XIX para o XX
PALAVRAS-CHAVES: Religiões Afro-maranhenses; Tambor de Mina; Pajelança.
PÁGINAS: 246
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO: O campo de pesquisa sobre as religiões afro-maranhenses remete ao início do século XX. Embora o médico maranhense Raimundo Nina Rodrigues possa ser considerado como precursor desse mesmo campo, as pesquisas só irão ser desenvolvidas de maneira mais sistemática depois da década de 1930, com as pesquisas de Octavio da Costa Eduardo, Nunes Pereira, Edmundo Correa Lopes e da Missão de Pesquisa Folclórica chefiada por Mário de Andrade. Ao se falar de religiões afro-brasileiras no Maranhão há uma associação quase que automática entre essa expressão, o Tambor de Mina e à Casa das Minas, terreiro fundado na primeira metade do século XIX, sendo considerado a o terreiro mais antigo de São Luís e um dos mais antigos do Brasil. Essa associação de ideias foi construída ao longo do tempo com o auxílio da produção acadêmica acima citada, que, ao concentrar esforços na compreensão de alguns terreiros, acabou por construir uma identidade do Maranhão como terra do Tambor de Mina. O presente trabalho defende a tese de que há uma relação muito próxima entre a produção científica essa identidade Maranhão Terra do Tambor de Mina e com a pouca variedade de pesquisas sobre o heterodoxo campo das religiões afro-maranhenses. Parte dessa produção acadêmica é vista aqui como uma espécie de continuum analítico, ou seja, criadora de um prisma pelo qual o campo de pesquisa sobre as religiões acabou observando o vasto cenário religioso ligado às populações afrodescendentes, mas preterindo algumas manifestações em favor de outras. Para corroborar a tese aqui defendida, partiu-se do instigante artigo de Mathias Assunção, Maranhão, terra mandinga (2001), para propor uma abordagem mais contextualizada sobre a pajelança a partir dos jornais da cidade de São Luís no período final do século XIX e início do século XX. Com base nas matérias dos periódicos, vê-se que a pajelança, enquanto um “Conjunto diversificado de práticas lúdico-terapêutico-religiosas, que entrecruza referências de diferentes tradições culturais [...] e que tem na proeminência do negro seu denominador comum”. (ARAÚJO, 2017, p. 70) é uma expressão e uma experiência religiosa com certas particularidades regionais que é tão (ou mais) antiga, conhecida e difundida quanto o Tambor de Mina, mas que ao longo da produção acadêmica não recebeu tanta atenção dos pesquisadores.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIS NICOLAU PARÉS - UFBA
Interno - 2178433 - LYNDON DE ARAUJO SANTOS
Externo ao Programa - 2370237 - MARILANDE MARTINS ABREU
Interno - 012.182.123-49 - MUNDICARMO MARIA ROCHA FERRETTI - UFMA
Presidente - 021.797.767-72 - SERGIO FIGUEIREDO FERRETTI - UFMA

fim do conteúdo