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Banca de DEFESA: FRANKLIN DOUGLAS FERREIRA

2018-03-13 14:46:33.453

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANKLIN DOUGLAS FERREIRA
DATA: 20/03/2018
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO
TÍTULO: MÍDIA E PODER POLÍTICO: a disputa entre grupos políticos pelas concessões de canais de televisão sob a oligarquia Sarney no Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Mídia. Televisão. Estrutura oligárquica. Hegemonia. Ideologia.
PÁGINAS: 267
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO: Análise da mídia eletrônica de televisão como meio de difusão ideológica no processo de luta pelo poder político na disputa de projetos econômico-político-ideológicos no Maranhão, a partir dos anos 60 do século XX. Examina-se o embate entre grupos políticos pelas concessões de canais de televisão sob a oligarquia Sarney, desde a propriedade da primeira emissora maranhense, a TV Difusora (1963), até a TV UFMA (2015), passando pela TVE/Brasil (1969), Cidade (1981), Mirante (1987), São Luís (1989), Maranhense (1998) e Guará (2011). A partir do pensamento do italiano Antonio Gramsci, buscam-se os fundamentos histórico-conceituais do núcleo central da tese, a relação entre mídia e poder político, enfatizando-se dois grandes eixos: a questão do poder na luta pela hegemonia; e a mídia como principal “liga” ideológica nessa luta, na atualidade. Nessas bases sustenta-se a análise dos vínculos entre ideologia e o poder da comunicação na formação da cultura no domínio das massas, na relação entre Estado e sociedade civil, no contexto de um Estado periférico e dependente, nos marcos da estrutura oligárquica reprodutora da modernização conservadora sob a hegemonia do capital. Reconstitui-se a luta pelo poder entre o “vitorinismo”, o sarneísmo e as oposições sob a estrutura oligárquica no Maranhão, relacionando-a com a concentração e o controle oligárquico da mídia televisiva. Apresentam-se três tendências aos desdobramentos da luta pelo poder no Maranhão contemporâneo: “sarneísmo com Sarney”, “sarneísmo sem Sarney” e “pós-sarneísmo com ruptura”. Demonstram-se as quatro variáveis utilizadas pelo sarneísmo para manter a concentração dos canais de televisão: o controle da principal rede de televisão – Mirante/Globo; a convivência harmoniosa com a segunda maior rede – Difusora/SBT; o monitoramento das verbas oficiais publicitárias às demais emissoras – São Luís/Rede TV!, Maranhense/Bandeirantes; e a interdição do controle de emissoras por parte de grupos não alinhados ao grupo dominante – Cidade/Record e TVE/Brasil. Tomando-se a mídia como principal “liga” ideológica da atualidade, expõe-se o elo entre o controle das políticas públicas de comunicação e a formação de consenso ativo e passivo na construção da cultura hegemônica e da ideologia dominante pela mídia monopolizada no Brasil.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BEATRIZ SABOIA - UNICEUMA
Externo ao Programa - 2562666 - ED WILSON FERREIRA ARAUJO
Interno - 1349324 - ILSE GOMES SILVA
Interno - 027.495.303-00 - JOSEFA BATISTA LOPES - UFMA
Presidente - 125.423.423-34 - MARINA MACIEL ABREU - UFMA

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