Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: LEIDY MORGANA DE SOUSA AGAPTO

2022-07-21 13:29:40.501

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEIDY MORGANA DE SOUSA AGAPTO
DATA: 25/07/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: ISTO JÁ NÃO É MAIS UM CONTO DE FADAS: estereótipos femininos na literatura infantil
PALAVRAS-CHAVES: Literatura Infantil, Estereótipos femininos, Gênero e Educação.
PÁGINAS: 188
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO: Esta pesquisa vincula-se ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Mulher e Relações de Gênero (GEMGE) e visa analisar as identidades de gênero apresentadas na literatura infantil tradicional e atual, bem como as possíveis alterações quanto aos estereótipos femininos apresentados, utilizando como categoria feminilidades. Apresenta como objetivos específicos: Destacar os marcos fundantes da Literatura Infantil no Ocidente, no Brasil e no Maranhão; evidenciar a construção histórica das relações de gênero e das feminilidades, e a discussão sobre gênero para as pessoas e para as “coisas”; estabelecer a relação entre gênero e Literatura Infantil a partir de produções acadêmicas sobre a temática; comparar as características do feminino e os possíveis estereótipos apresentados na literatura infantil tradicional e atual; e, dar visibilidade às ações relacionadas à opressão, submissão e a desvalorização da figura feminina presentes na literatura infantil. De abordagem qualitativa e cunho bibliográfico, a pesquisa se valeu de livros infantis online, os quais são fornecidos como literatura e utilizados em sala de aula com os/as alunos/as das escolas do município de Davinópolis (MA), por meio dos portais “Leia para uma criança” e “Conta pra mim”. O estudo tem o aporte teórico em: Butler (2003), Beauvoir (1970) (1980), Louro (2003; 1997; 1999). No tocante às questões de gênero dialogamos com Cademartori (1987; 2010), Coelho (1982; 1991) e Zilberman (2005). Sobre a história da literatura conversamos com Lajolo e Zilberman (2007), Cadermatori (1987; 2010) e Coelho (2000; 2012). O trabalho foi estruturado em quatro seções: a primeira seção traz a introdução com os elementos que a compõe em um trabalho dissertativo. Em seguida, na segunda seção, intitulada “Literatura infantil e suas origens”, apresentamos um breve histórico da literatura infantil no cenário internacional, nacional e local, destacando os marcos fundantes dessa modalidade literária no Ocidente, no Brasil e no Maranhão. Na terceira seção, denominada “Gênero, uma construção histórica e cultural”, buscamos resgatar a construção histórica das relações de gênero e trazemos a discussão sobre gênero para as pessoas e para as “coisas”. Dando sequência, intentamos compreender as Feminilidades ao longo da história e em diferentes abordagens; e, finalizamos trazendo a relação entre gênero e Literatura Infantil a partir das produções acadêmicas sobre a temática. Na quarta seção, fazemos o registro dos achados na pesquisa dos sites escolhidos e a análise de discurso, na perspectiva de Pêcheux (2015), já sobre os estereótipos de gêneros femininos nos embasaremos em Nunes (2009). Os estudos revelam que na literatura infantil tradicional as mulheres são apresentadas de forma estereotipada, aparecem apenas em ambientes privados e se dedicam ao casamento e a maternidade, já sobre a literatura contemporânea analisada vemos que há a preservação dos estereótipos femininos através do resgates do clássicos da literatura infantil produzidos pelo programa “Conta Pra Mim”, visto que nas literaturas analisadas do programa “Leia Para Uma Criança” apesar de apresentarem algumas personagens femininas estereotipadas, as histórias exibem a superação destes estereótipos, as personagens são apresentadas como meninas, mulheres, mulheres idosas que questionam, que transformam, e principalmente que inspiram outras mulheres.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407568 - IRAN DE MARIA LEITAO NUNES
Interno - 001.370.063-49 - DIOMAR DAS GRACAS MOTTA
Externo ao Programa - 2336964 - JOELMA REIS CORREIA
Externo à Instituição - KILZA FERNANDA MOREIRA DE VIVEIROS - UFRN

fim do conteúdo