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Banca de DEFESA: ROSALIA DE FATIMA FERREIRA MARTINS

2023-12-12 14:52:28.84

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSALIA DE FATIMA FERREIRA MARTINS
DATA: 22/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Pavilhão Tecnológico
TÍTULO: Identificação e quantificação de fungos e aflatoxinas em amendoim (Arachishypogaea L)
PALAVRAS-CHAVES: Segurança alimentar, fungos filamentosos, aflatoxinas, MALDI-TOF.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Biotecnologia
RESUMO: O amendoim (Arachis hypogaea L) é um dos alimentos mais consumidos no mundo em função do seu alto valor nutritivo e a disponibilidade deste produto. Entretanto, é um dos grãos mais susceptíveis à contaminação por fungos e toxinas, causando grande preocupação a nível de saúde pública. O presente estudo teve como Objetivo Geral: Identificar e quantificar fungos e aflatoxinas em amendoim. Como Específicos: Analisar o teor de umidade dos grãos; quantificar a presença de bolores; identificar as espécies fúngicas, por análise proteômica, Sistema MALDI-TOF e identificar e quantificar níveis de aflatoxinas no amendoim. Foram analisadas 24 amostras, divididas em 3 categorias, 14 amostras in natura, 05 Industrializadas, e 05 Torradas. A umidade foi determinada em método de perda por secagem. Os valores encontrados variaram de 3,1% a 8,1%, adequados para garantia da qualidade do amendoim. A contagem de bolores foi realizada por Método Horizontal, sendo que, das 24 amostras analisadas, (n=15; 62,5%) foram satisfatórios, enquanto (n= 9; 37,5%), foram insatisfatórios. As identificações fúgicas foram realizadas por Espectrometria de massa (MALDI-TOF). As análises revelaram que, das 42 cepas, o gênero de maior incidência foi o Aspergillus (n = 41; 97,6 %) e sobre as espécies, o flavusfoi o mais evidenciado (n = 17; 40,4%), seguida por A. montevidensis (n = 10; 23,8%), A. niger (n = 10; 23,8%), A. minisclerotigenes (n =3; 7,14%), A. parasiticus (n = 1; 2,38%) e Rhizopus sexualis (n = 1; 2,38%). A identificação e quantificação de aflatoxinas foram realizadas por LC- MS/MS. Apenas (n=9; 37,5%) foram detectadas aflatoxinas totais, que variaram de 1 a 82,3 μg/Kg. Conclusão: Os níveis de umidades apresentaram-se dentro dos padrões de segurança exigidos pelos órgãos de vigilância vigente, no entanto, a contagem de bolores apontou uma porcentagem significativa para amostra insatisfatória ou inadequada para consumo. Para as aflatoxinas, embora (n=9; 37,5%) amostras tiveram níveis detectáveis, somente (n=2; 38,3%) estavam acima do limite máximo permitido pela legislação vigente, que é de 20 μg/Kg para amendoim. Muitos estudos buscam monitorar os possíveis impactos climáticos sobre o A. flavus, devido sua alta capacidade de adequação ambiental, em virtude disso, algumas micotoxinas podem ser mais expressas enquanto outras suprimidas, desta forma, mais estudos são necessários para o monitoramento dos fungos contaminantes de alimentos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407545 - ADENILDE NASCIMENTO MOUCHREK
Externo ao Programa - 2765696 - DJAVANIA AZEVEDO DA LUZ SILVA
Externo à Instituição - SILVIO CARVALHO MARINHO - UFPB
Presidente - 1287586 - VICTOR ELIAS MOUCHREK FILHO

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