PPGO/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIA OLIVEIRA CHAVES
DATA: 09/10/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGO
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS À PERIODONTITE AGRESSIVA EM UMA POPULAÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Periodontite agressiva. Epidemiologia. Indicador de Risco.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: A periodontite agressiva (PA) é uma doença rara e está associada ao biofilme bacteriano e a fatores do hospedeiro, ambientais e genéticos. Estudos que investigaram a PA no nordeste brasileiro são escassos na literatura. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência da periodontite agressiva e os possíveis fatores associados à doença em uma população de adolescentes de São Luís, Maranhão, Brasil. Trata-se de um estudo transversal composto por 1570 adolescentes de 18 e 19 anos selecionados por meio de amostragem probabilística que responderam a questionários e foram submetidos a exame clínico periodontal em 6 sítios por dente, em todos os dentes, exceto terceiros molares. A PA foi diagnosticada quando se observou 2 dentes ou mais com perda de inserção clínica interproximal ≥ 4mm, afetando ao menos um 1ºmolar. Os parâmetros periodontais investigados foram: profundidade clínica de sondagem (PCS), perda de inserção clínica (PIC), índice de placa visível (IPV) e índice de sangramento à sondagem (ISS). Utilizou-se frequências absolutas e relativas para descrição da amostra e regressão de Poisson robusta para estimar as associações de interesse nas análises bruta e ajustada. O nível de significância para rejeição da hipótese nula foi de 5% e o intervalo de confiança foi de 95%. A prevalência da PA foi de 13,06% e 8,4% correspondeu a PA generalizada. Homens (64,39%) e adolescentes de cor parda (65,37%) foram os mais afetados pela doença. As médias dos parâmetros periodontais avaliados foram maiores no grupo com PA e os molares foram o grupo de dentes mais afetados (83,41%). A análise mostrou que ser do sexo masculino (IRR 1,89), ser negro (IRR 1,59), o uso infrequente de fio dental (IRR 1,57) ou nunca utilizá-lo (IRR 1,71), usar colutório com mais frequência (IRR 1,68) e nunca ter ido ao dentista (IRR 2,09) foram fatores de risco significativos para a PA e que a idade (IRR 0,53) e a escovação diárias foram fatores protetores. A classe socioeconômica e o tabagismo não foram associados à doença neste estudo. Conclui-se que a prevalência da PA nesta população foi mais alta que a observada na literatura e que o sexo, a cor da pele, uso do fio dental e de colutório, data da última visita ao dentista foram fatores associados à doença.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 4104801 - ADRIANA DE FATIMA VASCONCELOS PEREIRA
Externo ao Programa - 2079427 - LIANA LINHARES LIMA SERRA
Interno - 2906142 - LUCIANA SALLES BRANCO DE ALMEIDA