PPGO/CCBS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDILAUSSON MORENO CARVALHO
DATA: 28/11/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Prédio de Odontologia - UFMA
TÍTULO: Desenvolvimento de sistemas adesivos autocondicionantes bioativos: caracterização físico-química, análise da interface de união e bioatividade.
PALAVRAS-CHAVES: Materiais Dentários; Adesivos Dentinários; Dentina; Materiais biocompatíveis
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Objetivo: desenvolver e avaliar propriedades mecânicas e biológicas de sistemas adesivos autocondicionantes experimentais contendo micropartículas de diferentes vidros bioativos (45S5 e um vidro experimental à base de nióbio - NbG). Materiais e métodos: Os vidros 45S5 e NbG foram moídos para obtenção de micropartículas com tamanho médio aproximado de 5 µm. Sistemas adesivos autocondicionantes experimentais contendo 5%, 10% e 20% dos dois vidros bioativos foram desenvolvidos. Um adesivo experimental sem partículas e um comercial (Clearfil SE Bond) foram utilizados como controle. Os materiais foram avaliados quanto ao grau de conversão, resistência coesiva, amolecimento em solvente, radiopacidade, sorção e solubilidade, mudança de pH, liberação iônica, resistência de união à microtração e nanoinfiltração (após 24 horas e um ano de armazenamento). A bioatividade foi avaliada após imersão por 28 dias em solução de fluido corporal simulado (SBF) através de Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR/ATR) e Difração de Raios-X (DRX). Os dados foram submetidos aos testes ANOVA, pós-teste de Holm-Sidak (α=0,05) e estatística descritiva. Resultados: A adição dos dois vidros bioativos não influenciou negativamente o grau de conversão, resistência coesiva e o amolecimento em solvente. O sistema adesivo contendo 20% de NbG apresentou os maiores valores de radiopacidade dentre os materiais avaliados. A incorporação de 45S5 aumentou significativamente os valores de sorção e solubilidade dos sistemas adesivos, alcalinizou o pH das soluções e permitiu a liberação de grandes quantidades de íons cálcio. Após um ano de armazenamento, os adesivos contendo vidros bioativos foram capazes de manter os valores de resistência de união e nanoinfiltração estáveis, independentemente da concentração. Após 28 dias de imersão em SBF, os grupos contendo 45SS, em todas as concentrações, foram capazes de apresentar bioatividade através da precipitação de hidroxiapatita e carbonato de cálcio. Não foi possível observar deposição de precipitados minerais nos grupos contendo NbG. Conclusão: A incorporação de micropartículas de vidros bioativos em sistemas adesivos autocondicionantes é capaz de promover a criação de interfaces mais resistentes à degradação. Além disso, a adição de vidro 45S5 nesses materiais adesivos foi capaz de promover bioatividade através da formação de uma camada superficial de hidroxiapatita
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1669515 - JOSE ROBERTO DE OLIVEIRA BAUER
Interno - 1650802 - DARLON MARTINS LIMA
Externo ao Programa - 407267 - JOSE FERREIRA COSTA
Externo à Instituição - CECI NUNES CARVALHO - UNICEUMA
Externo à Instituição - RUDYS RODOLFO DE JESUS TAVAREZ - UNICEUMA