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Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA PEREIRA MOREIRA

2020-10-23 09:55:59.066

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA PEREIRA MOREIRA
DATA: 26/10/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Sala virtual do PPGO UFMA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DO ÓLEO ESSENCIAL DA BERGAMOTA EM MODELO ANIMAL DE PERIODONTITE
PALAVRAS-CHAVES: Periodontite. Inflamação. Reabsorção óssea. Óxido nítrico.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: A saúde periodontal necessita de um estado imuno-inflamatório controlado que possa manter a homeostase na relação microrganismo-hospedeiro; porém na periodontite, a resposta imune do hospedeiro é desregulada. A periodontite consiste em uma doença inflamatória crônica caracterizada por inflamação tecidual associada com perda progressiva de inserção gengival, reabsorção óssea e migração apical do epitélio juncional. Um mediador inflamatório que parece exercer papel fundamental na evolução da periodontite é o óxido nítrico (NO), que é um radical livre produzido a partir da L-arginina pela ação de enzimas denominadas óxido nítrico sintases (NOS). O NO pode modular a osteoclastogênese, contribui para o aumento do infiltrado inflamatório e destruição dos tecidos periodontais. Novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças estão surgindo baseadas em produtos naturais. Nesse sentido, temos o óleo essencial da bergamota (BEO) como uma possibilidade a ser investigada em modelo de periodontite induzida, avaliando a ação deste óleo na modulação da resposta imuno-inflamatória do hospedeiro. No capítulo I, avaliaram-se as propriedades anti-inflamatórias do BEO por meio de um estudo in vivo em modelo de periodontite induzida por ligadura em ratos e uma análise in silico dos principais compostos do BEO para verificar possíveis vias de absorção, biodisponibilidade oral e efeitos tóxicos. O possível efeito anti-inflamatório foi testado em 24 ratos Wistar machos. Os animais foram divididos em 3 grupos: 1) Grupo Controle (n=8): ratos sem ligadura que receberam gavagem diária com veículo (DMSO 2%); 2) Grupo ligadura (n=8): ratos com ligadura que receberam gavagem diária com veículo; 3) Grupo ligadura + BEO (n=8): ratos com ligadura que receberam gavagem diária com óleo essencial da bergamota (0,1 ml/kg em veículo). Após 15 dias, os animais foram eutanasiados, e as amostras de tecidos gengivais em torno dos primeiros molares inferiores, bem como as hemimandíbulas, foram coletadas e armazenadas. Análises da concentração de proteínas totais e da produção de óxido nítrico foram realizadas. A reabsorção óssea foi avaliada por método morfométrico na raiz mesial dos primeiros molares inferiores esquerdos. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se teste ANOVA, seguido do teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Em relação a concentração de proteínas totais, os grupos ligadura e ligadura + BEO apresentaram um aumento significante quando comparados ao grupo controle (p < 0.05). Os grupos ligadura e ligadura + BEO também apresentaram maior produção de NO no tecido gengival quando comparados ao grupo controle (p < 0,05). Com relação a reabsorção óssea alveolar, observou-se redução estatisticamente significante (p < 0,05) no grupo ligadura + BEO quando comparado ao grupo ligadura. Em relação a análise in silico, os compostos principais do BEO apresentaram alta absorção gastrointestinal, boa biodisponibilidade oral e baixo potencial de toxicidade. Concluímos que o BEO reduziu a perda óssea alveolar em ratos com periodontite induzida por ligadura, sem reduzir a produção de NO no tecido gengival.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 4104801 - ADRIANA DE FATIMA VASCONCELOS PEREIRA
Presidente - 407592 - MARIA CARMEN FONTOURA NOGUEIRA DA CRUZ
Interno - 3885977 - VANDILSON PINHEIRO RODRIGUES

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