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Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELLA MELO CLAUDINO MOREIRA

2022-10-26 09:15:56.888

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA MELO CLAUDINO MOREIRA
DATA: 01/11/2022
HORA: 15:50
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: LESÕES BUCOMAXILOFACIAIS EM IDOSOS: CAUSAS MAIS FREQUENTES DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: Lesão facial, Abuso de idosos, Violência, Covid-19.
PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Os traumas externos que atingem a região bucomaxilofacial são cada vez mais frequentes e suas causas as mais diversas. A população idosa apresenta-se como um grupo de risco para estas lesões, tendo em vista algumas limitações advindas com o avanço da idade. Objetivou-se caracterizar as lesões bucomaxilofaciais (LBMF), analisando sua prevalência, as causas mais frequentes e fatores associados à estas lesões na população idosa, bem como correlacionar tais variáveis com o período da pandemia da COVID-19, em um estado do nordeste brasileiro. Foram investigados os laudos do Instituto Médico Legal de São Luís- Maranhão, Brasil, registrados no período de 2012 a 2022. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e características das lesões maxilofaciais dos indivíduos que sofreram as lesões. Foi realizada a estatística descritiva dos dados com o cálculo das medidas de frequência. Gráficos de setores foram utilizados para ilustrar a distribuição dos dados. A análise comparativa do período antes e durante a Pandemia de Covid-19 foi realizada com os testes Qui- quadrado ou Exato de Fisher. Foi adotado o nível de significância de 5% para todos os testes. Dos 115.636 casos periciados, 5.545 (4,8%) eram idosos. Destes, 700 (12,6%) apresentaram LBMF, vítimas de violência interpessoal foram 478 (68,3%) indivíduos, 493 (70,43%) eram do sexo masculino, 562 (80,3%) residentes na capital do estado, 283 (40,5%) moravam com companheiro(a), 331 (47,2%) eram de cor parda e 282 (40,3%) estavam inseridas no mercado de trabalho. A região anatômica mais atingida foi a região orbitária 201 (30,1%) seguida pela frontal 210 (30%). A maioria das lesões foi ocasionada por instrumentos de ação contundente 672 (96%). Dos que apresentaram LBMF, 158 (22,6%) foram referentes à casos ocorridos no período da pandemia. Houve diferenças significantes apenas para o terço inferior com maior frequência no período durante a pandemia (31,6% versus 22,7%; P = 0,022). Destaca-se que a frequência de trauma decorrente de situação de violência foi mais elevada durante a pandemia (81,6% versus 64,4%). Conclui-se que a prevalência de LBMF em idosos decorrente de violência interpessoal é alta no estado do Maranhão, a região inferior da face foi a mais acometida durante a pandemia, afetando mais os homens, e que o aumento do número de casos no período da pandemia não foi significante.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407658 - CLAUDIA MARIA COELHO ALVES
Externo ao Programa - 2126849 - EIDER GUIMARAES BASTOS
Interno - 4111411 - FERNANDA FERREIRA LOPES

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