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Banca de DEFESA: ISABELLA MELO CLAUDINO MOREIRA

2022-12-22 08:09:08.368

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA MELO CLAUDINO MOREIRA
DATA: 23/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: TRAUMAS BUCOMAXILOFACIAIS EM IDOSOS: CAUSAS MAIS FREQUENTES ANTES E DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.
PALAVRAS-CHAVES: Trauma facial, Abuso de idosos, Violência, Covid-19.
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Os traumas externos que atingem a região bucomaxilofacial são cada vez mais frequentes e suas causas as mais diversas. A população idosa apresenta-se como um grupo de risco para estas lesões, tendo em vista algumas limitações advindas com o avanço da idade. Este trabalho objetivou caracterizar os traumas bucomaxilofaciais (TBMF), analisando sua prevalência, as causas mais frequentes e fatores associados à estes traumas na população idosa, bem como correlacionar tais variáveis com o período da pandemia da COVID-19, em um estado do nordeste brasileiro. Foram investigados os laudos do Instituto Médico Legal de São Luís- Maranhão, Brasil, registrados no período de 2012 a junho de 2022 e coletados dados socioeconômicos, demográficos e características dos TBMF dos indivíduos que foram vítimas. A análise estatística descritiva dos dados foi feita através do cálculo das medidas de frequência. A análise comparativa do período antes e durante a Pandemia de Covid-19 foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher. Com nível de significância de 5% para todos os testes. Dos 115.636 casos periciados, 5.545 (4,8%) eram idosos. Destes, 700 (12,6%) apresentaram TBMF, vítimas de violência interpessoal foram 478 (68,3%) indivíduos, 493 (70,43%) eram do sexo masculino, 562 (80,3%) residiam na capital do estado, 283 (40,5%) moravam com companheiro(a), 331 (47,2%) eram de cor parda e 282 (40,3%) estavam inseridos no mercado de trabalho. A região anatômica mais atingida foi a região orbitária 201 (30,1%) seguida pela frontal 210 (30%). A maioria dos traumas foram ocasionados por instrumentos de ação contundente 672 (96%). Dos que apresentaram TBMF, 158 (22,6%) foram referentes a casos ocorridos no período da pandemia. Houve diferenças significantes apenas para o terço inferior da face com maior frequência no período da pandemia (31,6% versus 22,7%; P = 0,022). Destaca-se que a frequência de trauma decorrente de situação de violência foi mais elevada durante a pandemia (81,6% versus 64,4%). Conclui-se que a prevalência de TBMF em idosos decorrente de violência interpessoal é alta no estado do Maranhão. No período da pandemia houve um aumento estatisticamente significante desta violência. Os homens tiveram mais TBMF.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407658 - CLAUDIA MARIA COELHO ALVES
Externo à Instituição - JULITA MARIA FREITAS COELHO - IFBA
Interno - 407592 - MARIA CARMEN FONTOURA NOGUEIRA DA CRUZ

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