Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: DANIEL COÊLHO DE CARVALHO

2023-12-14 11:45:21.723

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL COÊLHO DE CARVALHO
DATA: 18/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/aua-uxzz-beu
TÍTULO: Vibração versus lidocaína 7% com tetracaína 7% para redução da dor local durante injeção cosmética de toxina botulínica no terço superior da face de mulheres: ensaio clínico randomizado, duplo-cego e autocontrolado
PALAVRAS-CHAVES: Toxinas Botulínicas Tipo A. Anestesia Local. Analgesia. Odontologia.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: O manejo da dor durante procedimentos faciais com Toxina Botulínica do tipo A (TxB-A) é um desafio. Estratégias variadas são exploradas, incluindo cremes anestésicos tópicos, mas desvantagens como efeitos adversos, custo elevado e maior tempo clínico desestimulam seu uso. Estímulos vibratórios surgem como alternativa mais econômica e rápida, porém com escassa evidência científica de sua eficácia analgésica.. Dessa forma, o estudo buscou avaliar o nível de dor, satisfação e preferência pelo paciente de diferentes técnicas anestésicas durante a aplicação cosmética da TxB-A no terço superior da face, utilizando um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, tipo face dividida (randomizada). Foram incluídas somente mulheres com idade ≥ 18 anos, com indicação ao tratamento e que assinaram o termo de consentimento. Foram randomizadas em 3 grupos, recebendo exatamente 10 UI de toxina em cada hemiface. Os grupos foram: (G1) anestesia vibratória x placebo, (G2) anestesia tópica x placebo, e (G3) anestesia vibratória x anestesia tópica. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na escala visual analógica (EVA) para dor: G1 (vibração 5,02 ±2,56 versus placebo 6,00 ±2,75; P = 0,034); G2 (anestésico tópico 4,69 ±2,45 versus placebo 5,50 ±2,38; P = 0,039); G3 anestésico tópico 4,89 ±2,29 versus vibração 6,06 ±2,22; P = 0,048). Quanto à satisfação, não houve diferenças significantes (G1: P = 0,729; G2: P = 0,252; G3: P = 0,532), porém prevaleceu a vibração e tópico do que o placebo (P = 0,398). Quanto a recomendação e reutilização, somente o G3, apresentou diferenças nas frequências das respostas (P = 0,010). Ao analisar cada grupo, observou-se que o incômodo foi atenuado: G1 (vibração em 75% dos casos), G2 (anestésico tópico em 71.9% dos casos) e G3 (anestésico tópico em 55,6% dos casos). Encontramos eficácia em ambos os métodos (anestesia tópica e vibração) na redução da percepção de dor. O uso do anestésico tópico foi considerado a técnica mais efetiva, recomendada e escolhida para ser reutilizada. Enquanto que, a vibração foi uma técnica segura, bem aceita, de rápida ação, baixo custo, sendo também preferida pelos pacientes desta pesquisa para intervenções futuras, ao contrário do que ocorre com o placebo.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARCELINO FARIAS NETO - IAF
Presidente - 3153772 - LETICIA MACHADO GONCALVES
Interno - 3885977 - VANDILSON PINHEIRO RODRIGUES

fim do conteúdo