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Banca de DEFESA: Rafiza Felix Marão Martins

2019-11-20 15:34:46.972

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: Rafiza Felix Marão Martins
DATA: 10/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DENTÁRIA DECÍDUA EM QUATRO COORTES DE NASCIMENTO BRASILEIRAS (BRISA)
PALAVRAS-CHAVES: Erupção dentária; Técnicas de Estimação; Nascimento Prematuro.
PÁGINAS: 119
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: A tabela da “cronologia de erupção dentária decídua humana” de Logan (1935), modificada por McCall e Schour (1949) é aceita mundialmente como padrão desde muito tempo, apesar de seus resultados estarem baseados em uma metodologia imprecisa e utilizando crianças de regiões com alto nível de desenvolvimento socioeconômico. A erupção dentária decídua é um fenômeno que segue um ritmo cronológico e pode sofrer influência de uma série de fatores ambientais, além dos genéticos. Dentre eles, é possível que o nascimento pré-termo esteja relacionado com o atraso na cronologia de erupção. Objetivos: Elaborar uma curva de referência de cronologia de erupção dentária decídua, bem como avaliar o efeito do nascimento pré- termo na cronologia de erupção dentária decídua. Métodos: No primeiro artigo, utilizou-se uma amostra de 3.733 crianças, entre 12 e 36 meses, provenientes das quatro coortes de nascimento que compõem o BRISA. O delineamento do estudo foi transversal. Elaborou-se uma curva de referência com o número de dentes erupcionados por idade, utilizando o método GAMLSS. A variável explicativa foi a idade da corrigida e a variável dependente foi o número de dentes erupcionados. No segundo artigo, realizou-se um estudo de coorte, na cidade de São Luís-MA, com 1.769 crianças, avaliadas ao nascimento (T1) e no segundo ano de vida (T2). As variáveis de exposição foram sexo, classe econômica, cor da pele, idade corrigida ou cronológica e nascimento pré-termo. A cronologia foi avaliada pelo número de dentes decíduos irrompidos em T2. A associação entre nascimento pré-termo e o número de dentes irrompidos foi avaliada por regressão binomial negativa, com análise hierarquizada. Resultados: Observou-se uma alta variação no número de elementos erupcionados na amostra estudada. Aos 12 meses, as crianças apresentaram uma mediana de 11 dentes na amostra estudada. A curva de referência estima o seguinte número de dentes para os percentis 5, 25, 50, 75 e 95 aos 12 anos de idade: 3, 5, 8 e 18 aos 12 meses; e 12, 16, 18. 19 e 20 aos 36 meses. Na análise com a idade cronológica, maior idade e cor da pele parda foram associadas ao maior número de dentes irrompidos, enquanto o nascimento pré-termo associou-se ao menor número. Quando corrigida a idade das crianças, o nascimento pré-termo não permaneceu associado ao número de dentes irrompidos. Conclusões: A estimação de número de dentes decíduos erupcionados por idade por meio do GAMLSS foi considerada boa para elaboração de uma referência de erupção para a população brasileira. Apesar da dificuldade de comparação com outros estudos brasileiros por diferenças metodológicas, a cronologia parece ser semelhante aos outros estudos. Não houve associação entre o sexo e a cronologia de erupção. A associação entre nascimento pré-termo e atraso na cronologia da erupção parece estar relacionada à idade das crianças, e não necessariamente ao nascimento pré-termo por si só.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA ESTELA HADDAD - USP
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Presidente - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Interno - 551391 - FERNANDO LAMY FILHO
Externo à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA SARAIVA - USP

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