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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALLANNE PEREIRA ARAUJO

2020-09-16 11:32:36.013

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALLANNE PEREIRA ARAUJO
DATA: 22/09/2020
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM ADOLESCENTES: CONTRIBUIÇÃO DA COORTE DE NASCIMENTOS DE SÃO LUÍS 1997/98
PALAVRAS-CHAVES: Adolescente; Densidade Mineral Óssea; Peso ao nascer.
PÁGINAS: 113
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O acúmulo de massa óssea tem seu início na vida fetal, estende-se por toda a infância e apresenta seu pico máximo na adolescência. Assim, é importante avaliar a saúde óssea de adolescentes com o intuito de prevenir osteopenia/osteoporose, doenças consideradas como questões de saúde pública de grande impacto econômico. A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro, estimou-se a prevalência de indicadores de saúde óssea de adolescentes. Este estudo foi realizado com 2515 adolescentes de 18-19 anos da coorte de nascimentos de São Luís de 1997/98. Estudo transversal onde foram estudadas condições sociodemográficas, hábitos de vida, qualidade do sono, atividade física e depressão. Verificou-se que 0,57% dos adolescentes apresentaram baixa densidade mineral óssea (DMO) do corpo, 1,02% tiveram baixa DMO da cabeça de fêmur e 3,8% obtiveram baixa DMO da coluna lombar. Adolescentes do sexo masculino (p<0,001), cursando o ensino médio (p<0,001), com renda de até um salário mínimo (p=0,015) e aqueles sedentários (p=0,017) apresentaram menor DMO de coluna lombar. No segundo artigo, investigou-se a associação entre o peso ao nascer e a DMO na adolescência. Estudo de coorte, utilizando dados de dois momentos (nascimento e aos 18/19 anos) da pesquisa Coortes RPS. Para análise da DMO foi utilizado o índice Z- escore (corpo inteiro) medido pela densitometria por dupla emissão de raios X. Foi construído modelo teórico usando os gráficos acíclicos direcionados e para avaliar a associação entre o peso ao nascer e a DMO foi usada regressão linear múltipla. Dos 2112 adolescentes, 8,2% apresentaram baixo peso ao nascer e a DMO esperada para a idade foi de 2,8%. O Z-escore médio de corpo inteiro foi de 0,19(±1,00). Após ajuste, foi observado que quanto maior o peso ao nascer, maior a DMO na adolescência (Coef.: 0,10; IC95%: 0,02 – 0,18; p=0,014). O peso ao nascer parece afetar a DMO na adolescência. Os estudos demonstram que valores maiores de peso ao nascer estiveram associados com maiores valores de DMO de corpo inteiro, e que indivíduos do sexo masculino, com ensino médio, renda familiar de até um salário mínimo e aqueles sedentários apresentaram menor DMO de coluna lombar. Estes são achados importantes para subsidiar políticas de saúde pública uma vez que uma redução na DMO está fortemente associada a um risco aumentado de fratura e/ou osteopenia/osteoporose.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 047.583.053-90 - CAROLINA ABREU DE CARVALHO - IFMA
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Presidente - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES

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