Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: JOSEMAR MARCELINO FERREIRA GODINHO JÚNIOR

2014-05-08 08:44:03.588

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEMAR MARCELINO FERREIRA GODINHO JÚNIOR
DATA: 16/05/2014
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 1 - PPGCS
TÍTULO: Avaliação in vitro de esplenócitos murinos sensibilizados com células tumorais MCF 7 pré-tratadas com extrato do mesocarpo de Attalea speciosa Mart
PALAVRAS-CHAVES: imunomodulação, MCF7, mesocarpo de babaçu
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO: A imunoterapia se destaca como uma estratégia para o tratamento do câncer por induzir imunogenicidade especifica. Além dos anticorpos monoclonais, que já estão sendo usados, diversos modelos de vacinas antitumorais estão em estudo. Os adjuvantes imunológicos são componentes das vacinas capazes de elevar e prolongar a imunogenicidade ao antígeno específico. Estudos mostram que os produtos de origem vegetal são capazes de modular a resposta imune e induzir uma resposta antitumoral. O extrato aquoso do mesocarpo de Attalea speciosa Mart. (nome vulgar: Babaçu) tem constituição rica em carboidratos capazes de imunomodular para uma resposta citotóxica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta imunomoduladora do extrato aquoso de mesocarpo de Babaçu, a partir da sensibilização de animais com linhagem de tumor mamário humano (MCF7) sem e com extrato aquoso de mesocarpo de Babaçu. O extrato foi obtido por maceração do pó de mesocarpo de Babaçu em água, na concentração de 20mg/mL por 24 horas e filtrado. Camundongos Balb/c (n=6/grupo) foram sensibilizados via subcutânea no dia 0, 5 e 10 com Salina (CTL), com extrato aquoso (MB), com linhagem de tumor (MCF7) e células de tumor suspensas em extrato (MB+MCF7). No 15º dia os animais foram eutanasiados para contagem das células da medula, determinação do peso e contagem das células do baço, análise hematológica e separação do soro para ensaio de citocinas. Após 2 horas de incubação, as células não aderentes foram fenotipadas com marcadores para linfocito T auxiliar e citotóxico, linfocitos B e marcador linfocito T ativado; as aderentes foram analisadas com marcador de macrófago, de células que expressam MHC II e neutrófilos. No ensaio de co-cultura, células não aderentes foram com MCF-7 por 3 dias e realizado o ensaio de fenotipagem e proliferação. Do soro e sobrenadante da co-cultura foi realizada a quantificação de citocinas (IFN-IL-2, IL-6, IL-10, TNF-α). Em relação a celularidade dos órgãos linfóides e as análises hematológicas não foi observado diferenças significativas e e as citocinas no soro não mostraram valores detectáveis. Os resultados das células aderentes apresentaram apenas uma tendência no aumento da frequência de células positivas para CD14, IA/IE e Ly6G nos grupos tratados quando comprados ao controle. O grupo MCF7 apresentou uma redução na frequência de linfócitos T auxiliar, entretanto, aumentou a frequência de células T ativadas e de células CD19+, quando comparado com os demais grupos. O grupo MB+MCF7 não teve alteração nas células T auxiliares e apresentou um aumento das células citotóxicas quando comparado ao controle. A capacidade linfoproliferativa foi maior em esplenócitos obtidos dos animais sensibilizados com MB. Na determinação das citocinas no sobrenadante foi observado que o grupo MCF7 apresentou maior concentração de IFN-, TNF-, IL-2, IL6 e IL-10 comparado aos demais grupos. O tratamento com mesocarpo de babaçu reduziu a produção de IL-6 e IL-10 quando comparado ao grupo controle. Em conclusão, foi observado a capacidade imunomodulatória do MB para uma resposta Th1 em camundongos Balb/c sensibilizados com linhagem tumoral humana.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Interno - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - PAULO VITOR SOEIRO PEREIRA - USP
Externo à Instituição - PLÍNIO DA CUNHA LEAL - UNIFESP

fim do conteúdo