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Banca de DEFESA: JANDREY PAULO JULIAO DE SOUZA

2014-06-23 08:42:18.068

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANDREY PAULO JULIAO DE SOUZA
DATA: 26/06/2014
HORA: 08:00
LOCAL: SALA 1 - PPGCS
TÍTULO: Efeito anti-inflamatório do extrato hidroalcoólico de folhas de Chenopodium ambrosioides L. na bexiga de ratos submetidos à cistotomia.
PALAVRAS-CHAVES: Chenopodium ambrosioides. Cistotomia. Cicatrização. Inflamação
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO: A cicatrização da bexiga apresenta diversas particularidades devido ao contato do tecido com urina e seus constituintes, a necessidade de uso de cateteres intra-vesicais que a impeçam de encher e sofrer distensão precoce durante o período de cicatrização e ao risco de complicações como infecção, fístula e formação de cálculos. A busca de produtos cicatrizantes alternativos tem sido constante. Neste contexto, a espécie vegetal Chenopodium ambrosioides L., conhecida popularmente como mastruz, mastruço e erva-de-Santa-Maria, que tem sido relatada pela população como anti-inflamatória, analgésica e cicatrizante, parece uma boa perspectiva. O presente estudo investigou os efeitos do extrato hidroalcoólico (EHA) de folhas de Chenopodium ambrosioides na cicatrização da bexiga urinária em ratos da linhagem Wistar. Trinta e seis ratos foram submetidos a cistotomia e cistorrafia, e, em seguida, divididos em três grupos, tratados por gavagem, nos três primeiros dias de pós-operatório com: solução tamponada com fosfato (PBS) (grupo controle); EHA de Chenopodium ambrosioides (grupo mastruz), em dose diária de 5 mg/kg ou solução oral de piroxicam (grupo piroxicam), em dose diária de 0,3 mg/kg. Os animais foram sacrificados no 3o, 7o e 14o dias pós-cirúrgicos, a bexiga urinária foi retirada e preparada para análise histopatológica e imunohistoquímica para avaliação de miofibroblastos. Foram pesquisados, ainda, o índice de aderências, a produção de peróxido de hidrogênio (H2O2) por células peritoneais e de óxido nítrico (NO) por células dos linfonodos e o número de células no peritônio e linfonodos. O EHA de Chenopodium ambrosioides foi capaz de diminuir a necrose isquêmica e a neoformação capilar, bem como, a proliferação fibroblástica, colagenização e inflamação crônica na parede vesical, quando comparado ao grupo controle. Entretanto, o EHA não alterou o índice de aderências, a produção de peróxido de hidrogênio e óxido nítrico, a celularidade do peritônio e linfonodos e a expressão de alfa-actina em miofibroblastos quando comparado ao grupo controle. No presente estudo, o tratamento com EHA das folhas de Chenopodium ambrosioides apresentou ação anti-inflamatória crônica e anti-fibrótica sobre a bexiga urinária, após cistotomia seguida de cistorrafia, em ratos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Externo ao Programa - 407677 - ORLANDO JOSE DOS SANTOS
Externo à Instituição - PLÍNIO DA CUNHA LEAL - UNIFESP

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