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Banca de DEFESA: MONIQUE SANTOS DO CARMO

2014-08-05 09:24:07.959

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONIQUE SANTOS DO CARMO
DATA: 11/08/2014
HORA: 14:30
LOCAL: SALA 1 - PPGCS
TÍTULO: Potencial probiótico de Lactobacillus spp. Contra patógenos genitais
PALAVRAS-CHAVES: Probióticos. Lactobacillus. Patógenos genitais.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: No trato genital feminino, os lactobacilos são os micro-organismos predominantes e considerados responsáveis pela manutenção de sua homeostase. Diante da emergência e recorrência das vaginites, vaginoses e algumas doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) e da problemática da resistência dos micro-organismos aos mais diversos agentes antimicrobianos, são necessárias alternativas que possam contribuir para o controle dessas infecções. Desta forma, este estudo teve por objetivo investigar se algumas espécies de lactobacilos de referência apresentavam características probióticas contra patógenos genitais. Foram analisadas as cepas de referência L. acidophylus, L. brevis, L. d. delbrueckii, L. fermentum, L. paracasei, L. plantarum e L. rhamnosus como potenciais probióticos. As linhagens de referência dos patógenos estudados foram C. albicans, N. gonorrhoeae e S. agalactiae. As análises incluíram a capacidade de adesão às células HeLa, a produção de substâncias com atividade antimicrobiana, ensaios de coagregação, produção de biofilme, avaliação das características de superfície celular e a inibição da adesão dos patógenos genitais à mucina por exclusão e deslocamento. De um modo geral, todos os lactobacilos aderiram à mucina, coagregaram com os patógenos avaliados e produziram metabólitos contra os mesmos. Apenas L. fermentum produziu biofilme de forma moderada. Com exceção de L. acidophylus e L. paracasei, todas as demais espécies aderiram às células HeLa. No ensaio de exclusão, foi constatado que os patógenos C. albicans e S. agalactiae aderiram cerca de 2 a 6 vezes a mais em relação ao controle quando interagiram com as culturas dos lactobacilos (p < 0,05; p < 0,01 e p < 0,001, respectivamente), enquanto que a adesão de N. gonorrhoeae não sofreu interferência (p = 0,42). No ensaio de deslocamento, C. albicans foi deslocada por todos os lactobacilos (p < 0,001), provavelmente por causa da produção de substâncias com atividade antimicrobiana, conforme observado no ensaio de antagonismo. As espécies S. agalactiae e N. gonorrhoeae não apresentaram diferença em relação ao controle (p = 0,51 e p = 0,36, respectivamente). Dos lactobacilos estudados, foi observado que L. brevis, L. fermentum, L. plantarum e L. rhamnosus apresentaram os resultados mais significativos nos ensaios realizados, com destaque para L. fermentum. Isso sugere que tais espécies são potenciais candidatos à probióticos. Outros ensaios in vitro e in vivo são necessários para melhor avaliar os mecanismos de inibição dos patógenos pelos lactobacilos estudados.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTINA DE ANDRADE MONTEIRO - UNICEUMA
Externo à Instituição - ELIZABETH SOARES FERNANDES - UNICEUMA
Interno - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Presidente - 407637 - VALERIO MONTEIRO NETO

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