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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO CARLOS COSTA MAGALHAES

2014-08-12 09:24:57.184

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO CARLOS COSTA MAGALHAES
DATA: 12/08/2014
HORA: 10:00
LOCAL: SALA 1 - PPGCS
TÍTULO: Influência do genótipo do vírus da Hepatite B na evolução e tratamento de pacientes portadores crônicos da infecção.
PALAVRAS-CHAVES: Hepatite B crônica; genótipo; apresentação clínica; resposta ao tratamento.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: As hepatites virais são doenças infecto-contagiosas provocadas por diferentes agentes etiológicos que possuem afinidade pelo tecido hepático. A hepatite pelo vírus B (HBV) constitui-se como uma das mais importantes. Apresenta como principal antígeno o HBsAg. No Brasil é mais prevalente na região norte do país. O HBV é transmitido através do sangue, fluidos do corpo que contenham sangue e outras secreções por exposição percutânea e das mucosas, por via materno-fetal e por via sexual. Nos pacientes crônicos, o HBsAg permanecerá detectável no soro por mais de seis meses. O tratamento medicamentoso está orientado para os pacientes com hepatite crônica ativa e replicativa. Além dos aspectos relacionados à epidemiologia, a heterogeneidade de genótipos do HBV parece estar relacionada com diferenças na evolução clínica das infecções por HBV e na resposta ao tratamento aos antivirais. Variações nas sequências de DNA de isolados de HBV possibilitam a classificação em dez diferentes genótipos (A até J). No Brasil os genótipos A e D parecem ser os mais prevalentes e há relatos de alta prevalência entre índios na região Amazônica do genótipo F. Alterações na estrutura genética podem resultar em diferentes níveis de patogenicidade do HBV. Há evidências que determinados tipos de genótipos estejam associados com maior progressão da doença hepática. Desta forma, avaliar a relação do genótipo infectante do vírus HBV com as manifestações clínicas e a evolução e resposta ao tratamento se torna imprescindível, pois possibilitará o entendimento global acerca do comprometimento que esta doença proporciona, permitirá aos profissionais de saúde direcionar o tratamento diante do genótipo apresentado pelo paciente e criação de indicadores de gravidade e progressão das doenças para nortear estratégias de intervenção terapêutica. Objetivamos avaliar a influência do genótipo do HBV na evolução e tratamento clínico de portadores crônicos da infecção. Para isso, foram estudados um total de 118 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão deste estudo. A pesquisa foi conduzida no CEPEC e NEF do HUUPD-UFMA. Utilizamos uma planilha contendo informações acerca da genotipagem e identificação de 118 pacientes. Os pacientes identificados com os mesmos genótipos foram agrupados e analisados. Posteriormente, os resultados dos grupos foram comparados. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS, versão 20.0. O presente estudo atende a todos os preceitos relacionados na Resolução 466/12 do CNS/MS. Os resultados sugeriram que: os imunotolerantes pareceram estar mais relacionados ao genótipo D (p=0,006); o marcador HBeAg foi positivo em 7 (10%) pacientes com genótipo A1 e em 8 (28%) pacientes com genótipo D. (p=0,003); entre os 21 pacientes que obtiveram resposta ao tratamento, 18 (86%) eram do genótipo A1 e apenas 3 (14%) eram do genótipo D4 (p=0,03).
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 407707 - CONCEICAO DE MARIA PEDROZO E SILVA DE AZEVEDO
Externo ao Programa - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO

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