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Banca de QUALIFICAÇÃO: ÂNGELA TAMARA LEMOS SOUZA

2014-08-14 11:54:00.637

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÂNGELA TAMARA LEMOS SOUZA
DATA: 15/08/2014
HORA: 15:30
LOCAL: SALA 2 - PPGCS
TÍTULO: Efeito do tratamento com mesocarpo de babaçu (Attalea speciosa Mart.) em animais infectados com Staphylococus aureus resistente a meticilina
PALAVRAS-CHAVES: Attalea speciosa; mesocarpo de babaçu; Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA); sepse; atividade antimicrobiana; infecção.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: Attalea speciosa Mart.,conhecido como babaçu tem sido largamente empregado em diversas regiões do Brasil, em especial no Maranhão. Diversas atividades biológicas desse produto têm sido reconhecidas e comprovadas em estudos farmacológicos já desenvolvidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeitodo tratamento com extrato aquoso do mesocarpo de babaçu (EAB) em animais infectados com Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Os testes foram realizados com o pó do mesocarpo de babaçu obtido no município de Esperantinopólis – MA. O extrato foi feito por maceração, utilizando 2 g do pó em 100 mL de solução salina com rendimento final de 43,3%. A avaliação da atividade antimicrobiana in vivo foi feita em camundongos Swiss submetidos a uma indução de sepse, via intraperitoneal por MRSA. Os animais foram tratados 6 horas após a indução da sepse letal, por inoculação bacteriana, com mesocarpo de babaçu nas doses de 125 mg/kg e 250 mg/kg, como controle positivo foi utilizado o antibiótico Vancomicina e como controle negativo o soro fisiológico. Uma parte dos animais foi sacrificada 12 horas após indução da sepse e a outra foi acompanhada a cada 12 horas até o décimo quinto dia para avaliação da sobrevida. Nos animais sacrificados foram realizados: obtenção e contagem das células peritoneais, do lavado broncoalveolar (LBA), medula, baço e linfonodo mesentérico, além disso, foi feito a quantificação das unidades formadoras de colônias (UFC’s) do sangue e peritônio. Em relação à sobrevida, o EAB em ambas as doses, manteve os animais vivos enquanto que os animais do grupo controle tiveram uma letalidade de 100% após o quinto dia. Em relação à quantificação de células, ambos os grupos apresentaram redução do número de células no LBA e no peritônio em relação ao controle. Nos órgãos linfoides, baço e LM, nos animais tratados com EAB em ambas as doses, houve um aumentou do número de células, em contrapartida, na medula o número de células no grupo EAB125 aumentou significativamente e o EAB250 diminuiu. Ocorreu diminuição significante das UFC’s do sangue e peritônio nos dois grupos tratados com EAB. Concluímos que mesocarpo de babaçu conseguiu aumentar o tempo de sobrevida de animais infectados com MRSA, além disso, foi capaz de controlar a sepse, inibindo o processo inflamatório exacerbado, além da atividade antimicrobiana contra a cepa de MRSA, pois diminuiu as UFC’s tanto no sangue como no peritônio.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Externo ao Programa - 2136091 - PAULO VITOR SOEIRO PEREIRA

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