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Banca de DEFESA: TEREZA CRISTINA MONTEIRO DE MELO PRAZERES

2015-09-18 10:45:05.379

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TEREZA CRISTINA MONTEIRO DE MELO PRAZERES
DATA: 25/09/2015
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Avaliação da Eficácia da S+Cetamina no tratamento da cistite experimental em ratos.
PALAVRAS-CHAVES: Cistite, dor visceral, ciclofosfamida, S+cetamina.
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: O manejo da dor crônica na cistite intersticial (CI) continua sendo um problema devido ao diagnóstico ocorrer anos depois do início dos sintomas, retardando o início do tratamento. Além disso, a baixa eficácia das opções terapêuticas disponíveis que incluem terapia oral ou instilação vesical de substâncias, longo tempo de tratamento, além da tolerância e dependência química aos opioides dificulta a padronização do tratamento deste tipo de dor visceral, apesar de terem sido descritas mais de 180 tipos de terapias diferentes. A dificuldade de realização de estudos em humanos por razões técnicas ou éticas levou à necessidade do desenvolvimento de modelos experimentais de cistite que apresentem semelhança com a fisiopatologia da doença humana e que nos dão a base para a investigação dos mecanismos envolvidos na inflamação da bexiga e de novas terapias possíveis para o tratamento da CI. Objetivo: Avaliar os efeitos analgésico e anti-inflamatório da S+cetamina em modelo experimental de cistite induzida por ciclofosfamida em ratos. Material e métodos: Foram utilizados ratos Wistar distribuídos em seis grupos de seis animais: o grupo no qual não foi induzida cistite (Controle), o grupo que foi induzida cistite através da injeção intraperitonial de ciclofosfamida, porém não recebeu tratamento, o grupo com cistite e que recebeu S+cetamina por via intravenosa, o grupo com cistite e que recebeu solução salina por via intravenosa, o grupo com cistite e que recebeu S+cetamina por via intravesical, o grupo com cistite e que recebeu solução salina por via intravesical. As avaliações quanto à presença de sinais comportamentais de dor foram realizadas antes da indução de cistite e durante as 1ª, 2ª, 3ª e 4ª horas após a indução da cistite e a dor evocada foi avaliada pela aplicação do transdutor no abdome inferior do animal entre a uretra e a cauda e na pata traseira direita como região controle. A severidade da inflamação foi avaliada através do exame histopatológico e a resposta inflamatória celular através da imunofenotipagem de linfócitos TCD4+ e TCD8+na bexiga e no baço dos animais. Resultados: Ao avaliar o efeito analgésico através do limiar nociceptivo, observou-se que a S+cetamina por via venosa tem maior ação analgésica durante a 1a, 2a, 3a e 4a horas após a administração, quando comparada com o efeito da S+cetamina aplicada por via vesical. Houve menor quantidade de mastócitos nas bexigas dos animais tratados com S+cetamina pela via vesical, apesar de apresentar um processo inflamatório mais intenso com sinais de hemorragia e erosão de mucosa. Porém, a quantidade de linfócitos TCD4+ e TCD8+ no baço foi maior, sobretudo no grupo que recebeu S+cetamina por via vesical quando comparado aos animais que não foram tratados. Conclusão: A S+cetamina apresenta efeito analgésico quando utilizada pela via venosa e tem papel importante na modulação da resposta inflamatória da cistite induzida por ciclofosfamida em ratos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1196383 - ANTONIO GONCALVES FILHO
Presidente - 407719 - JOAO BATISTA SANTOS GARCIA
Externo à Instituição - LÍDIO GONCALVES LIMA NETO - UNICEUMA

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