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Banca de QUALIFICAÇÃO: JÉSSYCA WAN LUME DA SILVA GODINHO

2016-11-10 09:07:33.184

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSYCA WAN LUME DA SILVA GODINHO
DATA: 16/11/2016
HORA: 16:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Attalea speciosa Mart. ex Spreng (Arecaceae): estudo etnofarmacológico e análise químicas.
PALAVRAS-CHAVES: etnofarmacologia, composição química, Attalea speciosa Mart. ex Spreng, babaçu
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: A crescente ascensão no consumo de plantas e/ou seus produtos derivados como recursos terapêuticos, tem estimulado a implantação e o uso da Fitoterapia. Mas a oferta dessa terapêutica exige a garantia do acesso da população a produtos de qualidade, fundamentada nos estudos de validação das espécies. Nesse sentido, os estudos etnodirigidos (etnobotânicos e etnofarmacológicos) têm fornecido importantes subsídios, que possibilitam a avaliação dos recursos vegetais empregados terapeuticamente pela população. Destacam-se, ainda, o desenvolvimento dos estudos químicos, que certifiquem eficácia, segurança e qualidade, assegurando parâmetros para o controle de qualidade desde a matéria prima até o produto final para dispensação. Assim, este projeto objetiva realizar estudo etnofarmacológico e químico com Attalea speciosa Mart. ex Spreng (babaçu), por representar espécie vegetal largamente empregada popularmente para diversos fins terapêuticos, de grande ocorrência no estado do Maranhão e de representatividade nos arranjos produtivos do Estado visando contribuição efetiva na validação da espécie e oferta de matéria prima e produtos derivados com certificação de qualidade. A abordagem etnofarmacológica através de entrevistas estruturadas e semiestruturadas permitiu constatarmos que Attalea speciosa representa espécie vegetal amplamente empregada na amostra em estudo para fins terapêuticos, especialmente por mulheres acima de 57 anos, predominando a concordância do uso como anti-inflamatório, antitumoral, em doenças do aparelho digestório, no tratamento da obesidade e como cicatrizante. Para realização do estudo químico, o mesocarpo de babaçu, adquirido em Esperantinópolis (Maranhão), foi submetido à extração padronizada para obtenção do extrato hidroalcoólico de babaçu (EHB), seguido de reações de caracterização fitoquímica e técnicas de cromatografia. No screening fitoquímico foi confirmada presença de compostos fenólicos, saponinas, taninos condensados, esteroides, flavononois e catequinas. Pela cromatografia de camada delgada foi evidenciada a presença de rutina, quercetina e, com destaque, a epicatequina, que pode ser sugerida com um importante marcador analítico para a espécie.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1556449 - LIVIO MARTINS COSTA JUNIOR
Interno - 306484 - ROSANE NASSAR MEIRELES GUERRA LIBERIO

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