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Banca de DEFESA: JÉSSYCA WAN LUME DA SILVA GODINHO

2017-05-10 10:16:11.336

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSYCA WAN LUME DA SILVA GODINHO
DATA: 22/05/2017
HORA: 15:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Estudo de validação de Attalea speciosa Mart. ex. Spreng: aspectos da etnofarmacologia e química.
PALAVRAS-CHAVES: babaçu, biomas, etnofarmacologia, epicatequina.
PÁGINAS: 132
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: A crescente ascensão no consumo de plantas e/ou seus produtos derivados como recursos terapêuticos, tem estimulado a implantação e o uso da Fitoterapia. Mas a oferta dessa terapêutica exige a garantia do acesso da população a produtos de qualidade, fundamentada nos estudos de validação das espécies. Nesse sentido, os estudos etnodirigidos (etnobotânicos e etnofarmacológicos) têm fornecido importantes subsídios, que possibilitam a avaliação dos recursos vegetais empregados terapeuticamente pela população. Destacam-se, ainda, o desenvolvimento dos estudos químicos, que certifiquem eficácia, segurança e qualidade, assegurando parâmetros para o controle de qualidade desde a matéria prima até o produto final para dispensação. Assim, este estudo objetiva realizar estudo etnofarmacológico e químico com Attalea speciosa Mart. ex Spreng (babaçu), por representar espécie vegetal largamente empregada popularmente para diversos fins terapêuticos, de grande ocorrência no estado do Maranhão, e de representatividade nos arranjos produtivos do Estado visando contribuição efetiva na validação da espécie e oferta de matéria prima e produtos derivados com certificação de qualidade. A abordagem etnofarmacológica através de entrevistas semiestruturadas permitiu constatarmos que Attalea speciosa representa espécie vegetal amplamente empregada na amostra em estudo para fins terapêuticos, especialmente por mulheres acima de 57 anos, predominando a concordância do uso como fortificante. Para realização do estudo químico, o mesocarpo de babaçu, adquirido em Arari e Esperantinópolis (Maranhão) e em Fortaleza (Ceará), representando os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, respectivamente, foi submetido à extração padronizada para obtenção dos extratos hidroalcoólicos de babaçu (EHB), seguido de reações de caracterização fitoquímica e técnicas de cromatografia. No screening fitoquímico foi confirmada presença de compostos fenólicos, saponinas, taninos condensados, esteroides, flavononois e catequinas. Pela cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de Ultravioleta (CLAE-UV-Vis) foi evidenciada no extrato hidroalcóolico do mesocarpo de babaçu a presença das substâncias rutina, miricitrina, isoquercetina, vitexina, catequina e, com destaque, a epicatequina, que pode ser sugerida com um importante marcador analítico para a espécie.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149808 - DENISE FERNANDES COUTINHO MORAES
Presidente - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Externo à Instituição - MARIA DE FÁTIMA AGRA - UFPB
Externo ao Programa - 2911110 - MARISA CRISTINA ARANHA BATISTA

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