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Banca de DEFESA: TALISON TAYLON DINIZ FERREIRA

2018-05-22 11:04:18.014

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TALISON TAYLON DINIZ FERREIRA
DATA: 30/05/2018
HORA: 15:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Estudo etnofarmacológico de espécies vegetais empregadas em crianças no Município de São Luís, Maranhão.
PALAVRAS-CHAVES: Etnofarmacologia, uso popular, criança, toxicidade.
PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: O uso de plantas para fins medicinais tem sido estimulado pela Organização Mundial de Saúde, desde que comprovada a sua eficácia terapêutica e a segurança do seu uso, uma vez que a sua utilização de maneira inadequado pode representar riscos para o usuário, devido à carência de informações científicas sobre as propriedades desses produtos, seus efeitos farmacológicos e toxicidade. Nesse sentido, os estudos etnofarmacológicos têm fornecido importantes subsídios, possibilitando a avaliação dos recursos terapêuticos empregados pela população. Destacando-se, ainda, os estudos toxicológicos in vitro, que determinam o potencial tóxico dos produtos obtidos a partir de plantas. Assim, esse estudo objetiva realizar um levantamento etnofarmacológico para a identificação de espécies vegetais empregadas em crianças no município de São Luís, capital do estado do Maranhão, Brasil; bem como realizar ensaios de toxicidade nos extratos hidroalcoólicos das espécies vegetais mais referidas de uso terapêutico na população em estudo, visando contribuir efetivamente no uso racional de plantas para fins medicinais e nas ações de Farmacovigilância. Foram entrevistados 227 (duzentos e vinte e sete) acompanhantes de crianças (0 a 12 anos incompletos) em atendimento em estabelecimentos de saúde pública da Atenção Básica à Saúde, sendo constatada prevalência de 86,34% do uso de plantas para fins medicinais em crianças, dos quais a maioria predominante era do sexo feminino. A idade dos acompanhantes das crianças variou entre 18 e 82 anos, com predomínio da faixa etária de 28 à 37 anos. Na amostra em estudo, observou-se predomínio da renda menor que 02 (dois) salários mínimos e que a maioria dos entrevistados apresentou pelo menos o 2º grau completo. As categorias terapêuticas com maior frequência de uso citadas foram: doenças do aparelho digestivo, seguida por doenças do aparelho respiratório e sinais, sintomas e achados clínicos e laboratoriais anormais, não classificados em outra parte; tendo como as espécies vegetais mais citadas: Lippia alba (Mill) N. E. Brown e Cymbopogon citratus (DC) Stapf indicadas como calmante, Plectranthus barbatus Andrews e Citrus sinensis (L.) Osbeck para o tratamento de cólica e Mentha piperita L. indicado para o tratamento de gripe. A maioria dos entrevistados não reconhece perigos na sua utilização. Entre todos os extratos analisados, foi evidenciado que o extrato de Lippia alba (EHLA) obteve destaque, visto que pelo ensaio de Artemia salina ele foi considerado tóxico e pelo método de viabilidade celular por MTT as células GM07492A apresentaram diminuição da viabilidade celular. A constatação do amplo uso terapêutico de espécies vegetais em crianças torna necessária a implantação de Programas de Farmacovigilância em Fitoterapia, com ênfase nas ações educativas alertando a população dos riscos e perigos associados ao uso empírico.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2116833 - ARAMYS SILVA DOS REIS
Interno - 1149808 - DENISE FERNANDES COUTINHO
Presidente - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES

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