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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOAO VYCTOR SILVA FORTES

2018-09-17 08:44:34.788

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO VYCTOR SILVA FORTES
DATA: 21/09/2018
HORA: 08:30
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Efeitos da utilização da Plataforma oscilante/vibratória em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca
PALAVRAS-CHAVES: Cirurgia cardíaca, vibração de corpo inteiro, fisioterapia, reabilitação.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca apresentam prejuízo nos parâmetros funcionais, incluindo função pulmonar, força muscular respiratória e periférica e capacidade funcional. Exercícios de vibração de corpo inteiro (EVCI) foram estudados em várias condições clínicas e demonstraram benefícios em sistemas músculo-esqueléticos e respiratórios. No entanto, os efeitos dos EVCI na reabilitação cardíaca, especialmente na fase I, permanecem desconhecidos. Investigar os efeitos dos EVCI sobre a capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica e função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.Trinta pacientes que foram submetidos a cirurgia cardíaca foram randomizados para grupo de vibração (EVCI, n = 15) ou grupo controle (Controle, n = 15). Ambos os grupos receberam o mesmo protocolo de fisioterapia durante a fase I da reabilitação cardíaca, após a alta da Unidade de Terapia Intensiva (exercícios para membros, caminhada e fisioterapia respiratória). O grupo de vibração recebeu adicionalmente duas sessões diárias de WBVE. Os pacientes permaneciam com 15° de joelhos flexionados na plataforma oscilante/vibratória. Inicialmente, realizaram três séries de 1 min (por 1 min de descanso) a 5 Hz e 8 mm de amplitude pico a pico, duas vezes ao dia. A cada dia, as sessões foram aumentadas em um conjunto e a frequência em 1 Hz, atingindo no máximo sete séries de 1 min e 9 Hz, no 7º dia de pós-operatório. Ambos os grupos foram avaliados no pré-operatório e no 7º dia de pós-operatório, por meio de: (i) função pulmonar, por espirometria; (ii) força muscular respiratória, por manovacuometria; (iii) força muscular periférica, pelo dinamômetro de preensão manual; (iv) capacidade funcional, pelo teste Timed Up and Go (TUG). Para as análises estatísticas foram aplicados os testes de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney, Wilcoxon, t de Student e o teste exato Fisher. Resultados com p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. O EVCI induziu a manutenção da capacidade forçada vital [71 (61; 79)% vs. 53 (51; 65)% p = 0,12] e pico de fluxo expiratório [232 (143; 374) L / min vs. 247 (180; 280 ) L / min, p = 0,97]; pressão inspiratória máxima (Pimáx) [- 70 (-62; -109) cmH2O vs. -61 (-47; -79) cmH2O, p = 0,16] e pressão expiratória máxima (Pemáx) [73 (54; 85) cmH2O vs. 64 (57; 72 ) cmH2O, p = 0,15]; força de preensão manual [mão dominante - 26 (24; 31) kgf vs. 24 (19; 33) kgf, p = 0,18; mão não-dominante [- 22 (19; 29) kgf vs. 21 (17; 26) kgf, p = 0,27]; e capacidade funcional [10 (9; 13) segundos vs. 12 (8; 13) segundos, p = 0,31]. O grupo controle apresentou piores valores dos desfechos avaliados conforme o esperado, considerando a disfunção relacionada aos procedimentos cirúrgicos cardíacos. A inclusão da plataforma oscilante/vibratória a um protocolo de fisioterapia após cirurgia cardíaca promoveu respostas fisiológicas que contribuem para a manutenção da função pulmonar, da força muscular respiratória e periférica e da capacidade funcional.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES

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