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Banca de DEFESA: JOHNNY RAMOS DO NASCIMENTO

2018-12-12 09:34:20.331

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOHNNY RAMOS DO NASCIMENTO
DATA: 21/12/2018
HORA: 08:30
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Amplificação da polarização de macrófagos M1 e inibição do desenvolvimento tumoral pelo tratamento com aminoguanidina.
PALAVRAS-CHAVES: óxido nítrico, macrófago M1, aminoguanidina, tumor de Ehrlich.
PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: O óxido nítrico (NO), produzido por macrófagos polarizados para o perfil M1, possuindo um papel dicotômico no controle de células malignas; estimulando ou inibindo o seu desenvolvimento de acordo com sua concentração e/ou origem. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inibição da produção de NO sobre a polarização de macrófagos e sobre o desenvolvimento tumoral. Inicialmente, foi avaliada a citotoxicidade do hemissulfato de aminoguanidina (AG) em células Raw 264.7. Em seguida, foi avaliada a concentração efetiva para a inibição do NO por macrófagos M1. Após estes ensaios, foi escolhida a concentração de 1mM de AG. A partir daí foi investigada se a AG interfere na polarização de macrófagos M1 e M2, baseado na produção de NO e citocinas e na expressão de CD80, CD86 e iNOS. Posteriormente, foi avaliado o tratamento com AG, na dose de 100mg/kg, v.o. em 3 tempos diferentes de tratamento, um inicial (AGI), final (AGF) e contínuo (AGC), de camundongos Swiss portadores das formas ascítica (n=30) e sólida (n=54) do tumor de Ehrlich. Os grupos Limpo e Controle não receberam tratamento e o grupo CICLO foi tratado com ciclofosfamida monoidratada (Genuxal – Baxter Oncology) na dose de 25mg/kg, i.p. Nos animais com tumor ascítico foi avaliada a sobrevida. Nos animais com tumor sólido, foi acompanhada a área de crescimento do tumor e após eutanasiados foi realizada a coleta do soro para as análises bioquímicas; retirada da pata e orelha com tumor para análise histopatológica e retirada dos órgãos linfóides e lavagem peritoneal para verificar a celularidade e cultura. A AG não foi capaz, por si só, de polarizar macrófagos Raw264.7, não alterando a produção de citocinas, nem a expressão de CD80, CD86 e iNOS. Entretanto, a inibição da iNOS em macrófagos polarizados para o perfil M1 intensificou a expressão do CD80, CD86 e da iNOS. A produção das citocinas inflamatórias IL-6; MCP-1 e IL-12p70 e da reguladora IL-10 também foi aumentada. Macrófagos M1 não produziram NO na presença do inibidor em 24 e 48h, no entanto após a retirada do inibidor, iniciaram a produzir NO, sendo maior em 48 horas em relação ao grupo M1 não inibido. Nos animais portadores do tumor ascítico, o inibidor da iNOS não foi capaz de aumentar a sobrevida e nem a expectativa de vida. Em contrapartida, nos animais portadores do TSE, foi observado nos grupos AGI e AGC um retardo no crescimento tumoral. Na análise histopatológica, a presença de vasos sanguíneos foi menor nos grupos AGI, AGF e AGC. Em todos os grupos houve um predomínio de infiltrado de células polimorfonucleares, necrose e edema. Não houve alteração na celularidade dos órgãos linfoides, com exceção da celularidade do linfonodo drenante, que foi menor nos grupos AGI e AGC. Diante disso, o bloqueio da produção NO pela iNOS, in vitro, intensifica a polarização de macrófagos M1 e a inibição desta enzima nos momentos iniciais da instalação do tumor sólido de Ehrlich, impede o processo de angiogênese, retardando a progressão tumoral.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Externo à Instituição - ANGELA FALCAI - UNICEUMA
Externo ao Programa - 2116833 - ARAMYS SILVA DOS REIS
Presidente - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Interno - 306484 - ROSANE NASSAR MEIRELES GUERRA LIBERIO

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