Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: JACQUELINE CARVALHO GALVÃO DA SILVA

2020-03-13 08:20:58.495

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACQUELINE CARVALHO GALVÃO DA SILVA
DATA: 24/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Sarcopenia e densidade mineral óssea em portadores de doença renal crônica em hemodiálise.
PALAVRAS-CHAVES: Composição corporal; Doença Renal Crônica; Densitometria.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) têm complexas anormalidades no metabolismo mineral e ósseo, visto que a redução da função renal leva a distúrbios no metabolismo ósseo e muscular. A sarcopenia é um importante fator de risco para a diminuição da densidade mineral óssea e de outras alterações em doentes portadores da DRC submetidos à hemodiálise. Analisar a associação entre sarcopenia e densidade mineral óssea (DMO) em portadores de doença renal crônica em hemodiálise. Estudo caso controle aninhado a uma coorte prospectiva com portadores de DRC submetidos à hemodiálise no município de São Luís- MA. Neste estudo, foram considerados casos os doentes renais que no início do estudo da coorte apresentaram sarcopenia (n=68). Para o grupo controle, foram consideradas aqueles que não apresentaram sarcopenia (n=141). Os participantes do estudo foram acompanhados por um ano. O critério de sarcopenia adotado foi o proposto pelo do consenso European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP). Os participantes de cada grupo foram avaliados em dois momentos. Foram avaliadas características clínicas, laboratoriais, sociodemográficas, estado nutricional e a densiometria óssea. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e as medidas de composição corporal (%massa magra, índice de músculo esquelético relativo) por absortometria de raio-X de dupla energia (DEXA). A densidade mineral óssea (DMO) foi mensurada em diferentes regiões do corpo (membros superiores, membros inferiores, espinha e total) por meio do DEXA. As características basais e após um ano dos grupos foram comparadas por meio do t-student para amostras pareadas ou Wilcoxon. Para avaliar como as mudanças das variáveis clínicas e de composição corporal entre os dois momentos do estudo influenciam na osteoporose foi ajustado o modelo logístico de efeitos mistos. Houve predominância do sexo masculino (48% grupo caso e 52%, controle) e média de idade no grupo caso foi de 53,1±16,3 anos e no controle de 46,9±11,9 anos (p=0,009). No início do estudo, dos pacientes sarcopênicos, 65% deles apresentavam osteoporose, enquanto no grupo controle essa prevalência foi de 36%, sendo esta diferença estatísticamente significante (p=0,0005). No final do estudo, observou-se prevalência de osteoporose de 57% no grupo caso e 30% no grupo controle (p=0,0010). Em ambos os grupo, quando comparadas as prevalências de osteoporose do ínicio e final do estudo, houve redução da prevalência, porém sem significância estatística. Quando avaliadas a influência das mudanças nas variáveis clínicas e de composição corporal, apenas idade (anos) (OR: 1,88; IC95%: 1,07-1,31) e a aumento da massa magra (OR: 0,80; IC95%: 0,66-0,97) estiveram relacionadas à presença de osteoporose. Os resultados deste estudo mostraram que a diminuição da massa magra aumenta a chance de osteoporose em portadores de doença renal crônica em hemodiálise, observou-se também que a chance de desenvolver osteoporose aumenta conforme maior idade do doente renal e a gordura corporal aumentou em ambos os sexos, independente do grupo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 406469 - BERNARDETE JORGE LEAL SALGADO
Externo à Instituição - CAROLINA ABREU DE CARVALHO - IFMA
Interno - 2042280 - MARIO ALVES DE SIQUEIRA FILHO

fim do conteúdo