Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: THALITA DE ALBUQUERQUE VERAS CAMARA

2020-12-14 14:00:37.226

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALITA DE ALBUQUERQUE VERAS CAMARA
DATA: 22/12/2020
HORA: 15:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: AVALIAÇÃO in vitro E in vivo DO ÓLEO DE PEIXE RICO EM OMEGA-3 SOBRE INFECÇOES CAUSADAS POR Escherichia coli PATOGÊNICA.
PALAVRAS-CHAVES: Integridade Intestinal; Escherichia coli. enteroagregativa; Ácidos Graxos; Poliinsaturados n-3.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A microbiota intestinal é definida como a população de microrganismos que habita o trato gastrointestinal. Essa população está envolvida em funções cruciais para a homeostasia do hospedeiro, como digestão e síntese de nutrientes, integridade celular, desenvolvimento do sistema imunitário, barreira contra patógenos. A Escherichia coli é um microrganismo comensal presente no intestino, no entanto, na presença de um desequilíbrio de população de bactérias tem sido reconhecida por causar diversas patologias e distúrbios. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade do óleo de peixe rico em ômega-3 sobre infecções causadas por Escherichia coli. Inicialmente foram realizados testes in vitro para determinação das concentrações inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) utilizando a técnica de micro diluição em placa. O ensaio de citotoxicidade celular foi realizado para este avaliar um possível efeito do óleo de peixe sobre células intestinais HT29. Para os testes in vivo, foram utilizadas larvas Tenebrio molitor para avaliação da toxicidade, bem como camundongos da linhagem Swiss para avaliar o efeito do óleo na colonização intestinal por uma E. coli patogênica. Para avaliar o efeito do óleo sobre a colonização, animais foram infectados com E. coli e em seguida tratados com óleo de peixe durante todo o experimento. Foi realizada a contagem de unidades formadoras de colônia (UFG/g) nas fezes frescas durante 15 dias após infecção dos animais. Além disso, foi realizada a análise histológica do fígado, rim e intestino (cólon) para avaliar possíveis alterações, como: congestão, infiltrado inflamatório e necrose. Os resultados mostraram uma CIM de 25,0 mg/mL e CBM de 100 mg/mL. De acordo com o ensaio de citotoxicidade celular, o óleo de peixe foi tóxico apenas na concentração 100 mg/mL. No teste in vivo utilizando larvas de T. molitor, foi possível observar uma melhora na sobrevida dos animais tratados com óleo de peixe. No ensaio de colonização foi observado valores menores de UFC/g por vários dias do experimento no grupo tratado com o óleo em relação ao grupo infectado e sem tratamento, com diferença significativa a partir do 7º dia. Com a análise histológica foi possível observar que nos animais infectados o grau do infiltrado inflamatório predominante foi o moderado no intestino e somente neste grupo é que se observou esse mesmo processo no fígado. Não houve progresso da degeneração hidrópica hepática nos animais do grupo tratados e o perfil do infiltrado inflamatório foi do tipo leve. Verificou-se que o óleo de peixe foi efetivo quanto ao seu efeito bacteriostático, visto que controlou a colonização por E. coli e adicionalmente, de acordo com os resultados da histologia, favoreceu a integridade celular de células intestinais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA DE SOUZA MONTEIRO - UNICEUMA
Interno - 1523993 - HIVANA PATRICIA MELO BARBOSA DALL AGNOL
Interno - 407637 - VALERIO MONTEIRO NETO

fim do conteúdo