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Banca de DEFESA: ROSA CRISTINA RIBEIRO DA SILVA

2021-04-05 11:22:45.234

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSA CRISTINA RIBEIRO DA SILVA
DATA: 13/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: Estudo da capacidade e competência de Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) como vetor de Leishmania amazonensis.
PALAVRAS-CHAVES: Transmissão experimental; Colônia de flebotomíneos; Leishmaniose Tegumentar Americana; Interação vetor-parasito.
PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: O táxon Lutzomyia longipalpis constitui o principal vetor natural da Leishmania (Leishmania) infantum no Novo Mundo, mas tem demonstrado caráter altamente permissivo de sustentar o desenvolvimento de diferentes espécies de Leishmania dermotróficas. A presente pesquisa teve como objetivo verificar a capacidade e competência de Lu. longipalpis em induzir leishmaniose tegumentar em camundongo, pela transmissão de Leishmania (Leishmania) amazonensis via picada. Inicialmente, foi estabelecida uma colônia de Lu. longipalpis a partir de fêmeas capturadas no município da Raposa, MA, utilizando-se armadilha luminosa do tipo CDC. Flebotomíneos fêmeas de geração F1, F2 e F3 (N= 291) realizaram um primeiro repasto sanguíneo, em camundongos Balb/c infectados experimentalmente por Le. amazonensis (linhagem IFLA/BR/1968/PH8). A colônia produziu dez gerações (F10) a partir da geração parental (P). A maior produtividade da colônia foi nas quatro primeiras gerações. O ciclo de vida completo durou, em média, 28 + 0,5 dias, a 27°C e umidade relativa de 80%. Os ovos inviáveis representaram mais de 50% do total de ovos produzidos pelas fêmeas ingurgitadas, enquanto as pupas apresentaram índice de mortalidade de apenas 2%. Nos ensaios de capacidade vetorial a taxa de infecção experimental por PCR das 291 fêmeas que sugaram o sangue de camundongo doente foi de 52,6% e de 21 fêmeas dissecadas para visualização direta do parasita no intestino, 47,6% foram positivas. Os ensaios de transmissão foram realizados com 146 fêmeas, sobreviventes após a primeira alimentação sanguínea, que posteriormente 17 conseguiram proceder o segundo repasto sanguíneo em camundongos sadios, previamente imunossuprimido com ciclofosfamida. Após 27 dias do ensaio de transmissão, lesão leishmaniótica foi observada em um dos animais sadios, que com 60 dias de observação, o animal foi eutanasiado e foram detectadas formas promastigotas de Leishmania no teste de diluição limitante e nas análises imunohistopatológicas da lesão na pele. Foi detectado também, DNA do parasita na lesão da pata e no linfonodo. Nossos dados confirmam a capacidade de Lu. Longipalpis de se infectar e de transmitir Le. amozonensis para roedor sadio, desencadeando o aparecimento de lesões leishmanióticas. Discutimos o papel do flebotomíneo Lu. Longipalpis na epidemiologia da leishmaniose tegumentar e o significado dos nossos achados nas políticas de controle das leishmanioses.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADALBERTO ALVES PEREIRA FILHO - UFMG
Interno - 238.478.163-49 - ANA LÚCIA ABREU SILVA - UEMA
Externo à Instituição - JOSE DILERMANDO ANDRADE FILHO - FIOCRUZ
Presidente - 3174279 - JOSE MANUEL MACARIO REBELO
Interno - 1556449 - LIVIO MARTINS COSTA JUNIOR

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