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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLEYCKA CRISTINE CARVALHO GOMES FRAZÃO

2021-08-26 11:17:01.328

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLEYCKA CRISTINE CARVALHO GOMES FRAZÃO
DATA: 02/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: EFEITO ESQUISTOSSOMICIDA in vitro E in vivo DOS EXTRATOS DAS FOLHAS DE Passiflora edulis Sims ASSOCIADOS OU NÃO AO PRAZIQUANTEL.
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose; Passiflora edulis; Praziquantel; Toxicidade; Parasitológico; Histopatologia.
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A esquistossomose é uma doença causada pelo helminto Schistosoma mansoni, que acomete mundialmente, 240 milhões de pessoas. O fármaco de referência é o Praziquantel (PZQ) que possui efeitos colaterais e já tem sido relatado resistência parasitária. Desta forma, torna-se necessária a busca de novos agentes terapêuticos. Neste contexto, os produtos naturais, especialmente de origem vegetal são fonte importante de busca de ativos para este fim. Dentre estes, as espécies do gênero Passiflora, têm sido bastante estudadas por seu potencial antiparasitário e imunomodulador. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito antiesquistossomótico do extrato hidroetanólico das folhas de Passiflora edulis Sims isolados e sua combinação com o fármaco PZQ. Inicialmente, foram realizados testes in vitro de eficácia e segurança. Folhas de P. edulis foram coletadas em áreas de cultivo, em Paço Lumiar, Maranhão, Brasil; submetidas a extração padronizada por maceração em 70% etanol no hidromódulo 1:8 para obtenção do extrato das folhas de P. edulis (EPE). Os ensaios de toxicidade se basearam em testes de atividade hemolítica, citotoxicidade em células linhagem CaCo-2 e HT-29. A eficácia antiesquistossomotica foi testada usando, vermes adultos expostos a diferentes concentrações do extrato. Posteriormente, foram realizados ensaios in vivo, onde camundongos Swiss foram infectados com 50 cercárias de S. mansoni no dia 0 e acompanhados até o 90º dia pós-infecção. Para esse ensaio, os animais foram separados em grupos: controle limpo (animais não infectados e nem tratados); controle negativo (animais infectados e não tratados); controle positivo (animais infectados e tratados com PZQ 50mg/Kg), EPE (animais infectados e tratados com EPE 50mg/Kg) e EPE+PZQ (animais infectados e tratados com a associação de EPE 50mg/Kg com o PQZ 50mg/Kg). Os dados demonstraram que o EPE não apresentou citotoxicidade em nenhuma dose testada. O EPE apresentou atividade esquistossomicida e inibição da oviposição significativa nos testes in vitro. Em relação aos testes in vivo, o EPE reduziu, o número de ovos nas fezes bem como os retidos nos tecidos hepático e, intestinal. O EPE também reduziu a extensão dos granulomas hepáticos. Este efeito foi potencializado quando o EPE foi associado ao PQZ. Esses resultados demonstram o efeito antiesquistossomicida dos tratamentos com EPE tanto isoladamente quanto em associação com PZQ. Os dados são promissores e investigações imunológicas em busca dos mecanismos imunoparasitológicos serão essenciais para o entendimento da ação do EPE.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Interno - 1555889 - RAFAEL CARDOSO CARVALHO

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