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Banca de DEFESA: KARINA CRISTINA SILVA TORRES

2021-12-13 10:49:47.616

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINA CRISTINA SILVA TORRES
DATA: 16/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIAL DO EXTRATO DE CIANOBACTÉRIA Nostoc sp. E SENSIBILIDADE À FARMÁCOS EM ISOLADOS CLÍNICOS DE Leishmania (L.) infantum
PALAVRAS-CHAVES: Citotoxidade; Leishmaniose Visceral; Maranhão.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: No Brasil, os principais fármacos adotados para o tratamento de leishmaniose visceral são o Antimônio pentavalente (Glucantime®) e ao antifúngico Anfotericina B (AmB), ambos com elevada toxicidade e ocorrências de falhas terapêuticas relatadas mundialmente, que é fenômeno complexo e multifatorial, relacionado com a interação hospedeiro-parasito, bem como a resposta do parasito às drogas, medida pela sensibilidade dos mesmos aos fármacos. Considerando a escassez de fármacos e ainda fenômenos como a resistência medicamentosa, identificar novos compostos naturais com ação antileishmanial tem sido foco de muitas pesquisas. Nesse sentido, as cianobactérias são organismos fotossintetizantes, responsáveis pela produção de compostos bioativos com atividade antiparasitária. Desse modo, o presente estudo, teve como objetivo testar a atividade antileishmanial do extrato de cianobactéria Nostoc sp. e avaliar a sensibilidade à fármacos em isolados clínicos de Leishmania (L.) infantum obtidos de pacientes com LVdo estadoMaranhão. Para verificar a sensibilidade das formas promastigotas, os isolados foram submetidos a teste de viabilidade celular, utilizando MTT, frente ao Antimônio trivalente e Anfotericina B, verificando uma variação de EC50 de 66.2 ± 9.8 a 155 ± 3.6 μM e 118.9 ± 14.7 nM a 243.5 ± 21.3 nM, respectivamente. Nas formas amastigotas intracelulares em macrófagos peritoneais, avaliadas por contagem direta, os valores de o EC50 para antimônio pentavalente e anfotericina B variaram de 16,1 a 39,3 μM e 0,09 a 0,18 μM, respectivamente. Ademais, tanto nas formas promastigotas quanto amastigotas intracelulares observou-se maior tolerância dos isolados clínicos ao antimônio, nas formas tri ou pentavalentes. Em paralelo, ao avaliar-se a atividade antileishmanial de promastigotas da cepa referência de L. (L.) infantum frente ao extrato bruto de cianobactéria do gênero Nostoc sp. GBBB01, por contagem direta, houve diferença estatisticamente significativa nas concentrações de 500 a 31,25ug/mL em relação ao controle sem tratamento, entretanto quando a análise foi realizada pela citometria de fluxo, essas diferenças não foram encontradas. Já nas formas amastigotas intracelulares, o extrato bruto de cianobactéria do gênero Nostoc sp apesentou atividade antileishmanial, sendo possível calcular a IC50, somente para um dos isolados clínicos (MHOM/BR/2018/ASFF-MA) avaliado. Ademais, o extrato bruto de cianobactéria também não induziu efeito citotóxico em macrófagos peritoneais, nas condições testadas. Dessa forma, pode-se afirmar que existe uma variabilidade intraespecífica na sensibilidade aos fármacos tradicionais (Antimônio e Anfotericina B) nos isolados clínicos dessa área de alta endemia para LV, e que o extrato bruto de cianobactéria do gênero Nostoc sp. GBBB01 apresentou atividade antileishmanial, que precisa ser melhor explorada devido a divergência de resultados entre técnicas de análise, a necessidade de novos testes, considerando que mesmo para o extrato de cianobactéria ocorre variação nesse atividade a depender da cepa de L. infantum avaliada.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EMERSON AUGUSTO CASTILHO MARTINS - UNIFAP
Presidente - 1523993 - HIVANA PATRICIA MELO BARBOSA DALL AGNOL
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Externo à Instituição - TÂNIA KEIKO SHISHIDO - UH

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