Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: ROBERVAL NASCIMENTO MORAES NETO

2022-02-09 12:06:15.122

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERVAL NASCIMENTO MORAES NETO
DATA: 17/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: ATIVIDADE DOS COMPOSTOS FITOQUÍMICOS ISOLADOS DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DO EXTRATO DA FOLHA DE URUCUM (Bixa orellana) CONTRA Mycobacterium abscessus subsp. massiliense
PALAVRAS-CHAVES: Mycobacterium abscessus; ácido elágico, Bixa orellana
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: O número de infecções causadas por micobactérias de crescimento rápido (MCR) vem crescendo de maneira global nos últimos anos. O Mycobacterium abscessus subsp. massiliense (Mabs) merece atenção especial, por causar infecções pulmonares, fibrose cística, infecções de tecido mole, pós-cirúrgicas, peritonite, sepse e meningite. Além disso, este microrganismo é resistente a maioria das drogas antimicrobianas. Por conseguinte, novas estratégias terapêuticas mostram-se necessária para o tratamento dessas infecções. Nesse sentido a Bixa orellana (urucum) mostra-se bastante atrativa, uma vez que, é utilizada na etnofarmacologia para tratamento de infecções bacterianas, tendo relatadas as propriedades antibacterianas da fração acetato de etila das folhas da Bixa orellana contra Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonela spp. A fim de avaliar o potencial terapêutico dos compostos fitoquimicos das folhas de Urucum contra Mabs. Para isso obteve-se a fração acetato de etila das folhas de B.orellana, bem como os foram isolados os compostos. Estes, após identificados foram avaliados in silico para testes de predição de atividade farmacológica (Pass online), disponibilidade oral e farmacocinética (SwissADME e Osíris), toxicidade (SuperCYPsPred e WaytoDrug) e score de drogas (SwissADME). Para a análise in vitro, foi avaliada a atividade antimicrobiana contra Mabs e para análise in vivo, utilizou-se o modelo experimental de infecção em Tenebrio molitor. A atividade anti-inflamatória da fração e ácido elágico foi avaliada utilizando-se o modelo experimental de edema de pata induzido por carragenina. Os resultados demonstraram que as previsões in silico, além da atividade bactericida sugerem, baixa toxicidade, sem a presença de efeitos mutagênicos ou carcinogênicos, bom escore de droga e atividade antiinflamatória e hepatoprotetora. Além disso, demonstrou-se o potencial da BoEA e do ácido elágico no tratamento de infecções por Mabs, por possuir atividade bacteriostática (MIC: 1,56 mg/mL) e bactericida (MBC: 3,12 mg/mL), além de atividade anti-inflamatória, prevista nos testes in silico, e demonstrada pelo modelo experimental de edema de pata. Estas também foram capazes de aumentar a sobrevida de larvas Tenebrio molitor infectadas com Mabs em comparação com o grupo controle. A partir destes pode-se concluir que tanto a BoEA como o ácido elágico possuem grande potencial no tratamento de infecções micobacterianas, sobretudo as infecções causadas por M. abscessos. Além de possuir atividade bacteriostática e bactericida, também possua atividade anti-inflamatória e hepatoprotetora, e demonstra boas propriedades químicas que as tornam elegíveis para a produção de medicamentos, sendo prevista a sua fácil absorção e baixos efeitos colaterais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2284981 - CLAUDIA QUINTINO DA ROCHA
Presidente - 1555889 - RAFAEL CARDOSO CARVALHO
Interno - 306484 - ROSANE NASSAR MEIRELES GUERRA LIBERIO
Interno - 407637 - VALERIO MONTEIRO NETO

fim do conteúdo