Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: JOSIVAN REGIS FARIAS

2022-02-23 12:01:01.394

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSIVAN REGIS FARIAS
DATA: 03/03/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: Ximenia americana L: atividade anti-Candida in vitro e in vivo
PALAVRAS-CHAVES: Candida, antifúngico, Ximenia americana, Compostos fenólicos, Tenebrio molitor.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: As leveduras do gênero Candida estão entre as espécies fúngicas de maior interesse na saúde humana, pois além de serem microrganismos comensais são também os microrganismos mais frequentemente isolados em diferentes sítios de infecção por fungos, sendo classificados como oportunistas. Os diversos desafios na terapêutica motivam a busca de novas biomoléculas com atividade anti-Candida. Assim, o presente estudo investigou a presença de constituintes químicos e o efeito anti-Candida albicans, Candida krusei e Candida parapsilosis do extrato das cascas do caule de Ximenia americana (EEXA), com enfoque na ação sobre alguns fatores de virulência. Também foi objetivo do estudo avaliar a toxicidade aguda do extrato e sua ação na infecção letal por C. albicans em larvas de Tenebrio molitor. A análise química foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-DAD) e Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-ESI-IT/MS). A atividade anti-Candida foi avaliada por difusão em ágar, determinação da concentração inibitória minima (CIM), concentração fungicida minima (CFM) e inibição dos fatores de virulência, tais como: adesão, formação de biofilme e produção das exoenzimas fosfolipase e proteinase. A toxicidade do extrato foi avaliada in vivo em larvas de T. molitor. As larvas foram também utilizadas para avaliar os efeitos do EEXA na sobrevida após a infecção letal por C. albicans. No EEXA foram identificados compostos fenólicos, sendo que os derivados de catequina foram encontrados com maior frequência, além de kaempferol, rutina e ácido gálico. Em relação à atividade anti- Candida o EEXA apresentou zonas de inibição variáveis de acordo com os isolados padrão e clínicos de C. albicans (3,0 ± 3,0 e 15,7 ± 0,57 mm), C. krusei (5,0 ± 1,7 e 11,3 ± 0,6 mm) e C. parapsilosis (4,7 ± 1,5 e 11,7 ± 0,6 mm). O EEXA inibiu o crescimento de todas as amostras padrão e isolados clínicos testatados com valores CIM/CFM variáveis indicando ação fungicida para o extrato. O tratamento com EEXA inibiu a adesão de C. albicans e C. parapsilosis e o biofilme de todas as amostras testadas. Entretanto, só efetivo em inibir a produção das exoenzimas fosfolipase e proteinase de algumas amostras quando utilizado nas maiores concentrações, na maioria das vezes. Nos ensaios in vivo o EEXA apresentou baixa toxicidade para as larvas de T. molitor com DL50 de 50 mg/Kg. O tratamento com extrato aumentou a sobrevida dos animais infectados letalmente com C. albicans. Concluimos que o EEXA, apresenta ação fungicida para C. albicans, C. Krusei e C. parapsilosis, devido sua ação direta sobre os fungos e pela inibição de fatores de virulência, o que também pode explicar sua ação no aumento da sobrevida de larvas infectadas letalmente com C. albicans. Inferimos que a atividade anti-Candida spp observada está relacionada à presença de catequinas e seus derivados, considerando as propriedades biológicas desses compostos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IVEN NEYLLA FARIAS VALE MENDES - IFMA
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Externo à Instituição - LUIS CLAUDIO NASCIMENTO DA SILVA - UNICEUMA
Presidente - 306484 - ROSANE NASSAR MEIRELES GUERRA LIBERIO

fim do conteúdo