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Banca de DEFESA: FRANCISCO JONATHAS RODRIGUES NOGUEIRA

2022-03-15 09:51:09.781

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO JONATHAS RODRIGUES NOGUEIRA
DATA: 25/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DE GENES DE VIRULÊNCIA EM BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS ISOLADAS DE PACIENTES COM PNEUMONIA.
PALAVRAS-CHAVES: patógenos; infecção; pneumonia; Gram-negativa.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: A pneumonia é uma doença do trato respiratório de caráter agudo e multifatorial, que atinge o parênquima do pulmão, desenvolvendo inflamação de causa infecciosa. Diversas bactérias podem causar pneumonia, dentre elas, aquelas pertencentes ao grupo ESKAPE, a exemplo de Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus aureus, que são bactérias que normalmente apresentam resistência a múltiplos antimicrobianos e são um problema para tratar em hospitais. A expressão de genes codificadores de fatores de virulência está muitas vezes ligada à patogenicidade dos microrganismos, sendo alguns exemplos adesinas, toxinas, invasinas, dentre outros, que agem inviabilizando o sistema imunológico. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar genes de virulência em bactérias Gram-negativas isoladas de amostras de secreções respiratórias de pacientes com pneumonia internados em UTIs de hospitais de São Luís. O trabalho por aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ceuma, sob o parecer nº 766.690/2014. As amostras de secreção respiratória foram obtidas por conveniência em um laboratório de São Luís, feita sua identificação pelo MALDI-TOF e posterior antibiograma pelos métodos VITEK e Kirby-Bauer. O DNA bacteriano foi obtido pelo método de fervura, e posteriormente foi feita a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e eletroforese em gel de agarose. Durante dois meses foram obtidas135 amostras de secreções traqueais de 129 pacientes internados em UTIs. Destas, um total de 102 eram bactérias Gramnegativas, de 15 espécies, ao todo. A maior parte dos pacientes foi do sexo masculino, com maior frequência de idosos. A baumannii e P. aeruginosa foram as mais frequentes, com 35,3% e 29,4%, respectivamente. De modo geral, houve uma maior sensibilidade à amicacina, imipenem, meropenem e polimixina B. No entanto, ambas apresentaram elevadas taxas de resistência a diversos antimicrobianos, incluindo alguns carbapenêmicos. Outros microrganismos, como Serratia marcescens, foi totalmente resistente à ampicilina e a Escherichia coli apresentou alta resistência à ciprofloxacina. Foram pesquisados 15 genes de virulência de P. aeruginosa, sendo exoS e oprI os mais frequentes, com 70,0% das amostras positivas, seguidos de phzI (20,0%), exoU (16,7%), toxA (13,3%), phzM e exoT (10,0%), pilA e lasA (3,3%). Os genes apr, pilB, lasB, plcH, plcN e oprL não foram detectados. Devido a facilidade de transferência genética entres as bactérias, os mesmos genes foram pesquisados em A. baumannii e K. pneumoniae, mas apenas 1 amostra do gene oprI foi positiva para A. baumannii. Entretanto, seus efeitos não podem ser ignorados, visto que, aliados aos genes de resistência, são capazes de proliferar com maior facilidade e dificultar o tratamento com drogas antimicrobianas. De maneira geral, o estudo mostrou uma elevada resistência aos antimicrobianos, sendo necessária uma maior atenção nos hospitais, com boa higienização dos próprios profissionais de saúde, no manejo dos pacientes, na prescrição, dispensação e ao ministrar os medicamentos nos pacientes, de forma a controlar a resistência bacteriana dentro e fora dos hospitais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 965.677.243-15 - AFONSO GOMES ABREU JÚNIOR
Interno - 704.101.861-04 - EDUARDO MARTINS DE SOUSA
Externo à Instituição - LÍDIO GONCALVES LIMA NETO - UNICEUMA
Interno - 407637 - VALERIO MONTEIRO NETO

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