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Banca de DEFESA: THALITA DE ALBUQUERQUE VERAS CAMARA

2022-03-16 09:04:59.997

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALITA DE ALBUQUERQUE VERAS CAMARA
DATA: 31/03/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Defesa on-line
TÍTULO: AVALIAÇÃO in vitro E in vivo DO ÓLEO DE PEIXE RICO EM OMEGA-3 EM INFECÇÕES CAUSADAS POR Escherichia coli ENTEROAGREGATIVA 042.
PALAVRAS-CHAVES: Integridade Intestinal; Escherichia coli. enteroagregativa; Ácidos Graxos Poli-insaturados n-3.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A microbiota intestinal é definida como a população de micro-organismos que habita o trato gastrointestinal. Essa população está envolvida em funções cruciais para a homeostasia do hospedeiro, como: digestão, síntese de nutrientes, integridade celular, desenvolvimento do sistema imunitário e barreira contra patógenos. Escherichia colié um microrganismo comensal presente no intestino, no entanto, na presença de um desequilíbrio de população de bactérias e alguns tipos são causadoras de diversas doenças e distúrbios. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade do óleo de peixe rico em ômega-3 sobre infecções causadas por E. coli enteroagregativa patogênica. Inicialmente foram realizados testes in vitro para determinação das concentrações inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) utilizando a técnica de microdiluição em placa. O ensaio de citotoxicidade celular foi realizado para avaliar um possível efeito do óleo de peixe sobre células intestinais HT-29. Para os testes in vivo, foram utilizadas larvas Tenebrio molitor para avaliação da toxicidade e sobrevida, bem como camundongos da linhagem Swiss para avaliar o efeito do óleo na colonização intestinal por E. coli enteroagregativa 042. Assim os animais foram infectados com E. coli 042 e em seguida tratados com óleo de peixe durante todo o experimento. Foi realizada a contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/g) nas fezes frescas durante 15 dias após infecção dos animais. Além disso, foi realizada a análise histológica do fígado, rim e intestino (cólon) para avaliar possíveis alterações, como: congestão, infiltrado inflamatório e necrose. Os resultados mostraram uma CIM de 25,0 mg/mL e CBM de 100 mg/mL. De acordo com o ensaio de citotoxicidade celular, o óleo de peixe foi tóxico apenas na concentração de 100 mg/mL. No teste in vivo, utilizando larvas de T. molitor, foi possível observar uma melhora na sobrevida das larvas tratadas com óleo de peixe. No ensaio de colonização foi observado valores menores de UFC/g por vários dias do experimento no grupo tratado com o óleo em relação ao grupo infectado e sem tratamento, com diferença significativa a partir do 7º dia. Com a análise histológica foi possível observar que nos animais infectados o grau do infiltrado inflamatório foi moderado no intestino e no fígado. Não houve progresso da degeneração hidrópica hepática nos animais do grupo tratados e o perfil do infiltrado inflamatório foi do tipo leve. Desta forma, foi possível mostrar que o óleo de peixe além de não ser tóxico para células HT-29, larvas e camundongos, foi efetivo tanto em manter a sobrevida de larvas infectadas, como em controlar a colonização intestinal por E. coli 042. Adicionalmente, de acordo com os resultados da histologia, favoreceu a integridade de células intestinais, destacando-se como um excelente candidato para controle das infecções intestinais causadas por E. coli patogênicas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIELLE ZAGMIGNAN - UNICEUMA
Presidente - 965.677.243-15 - AFONSO GOMES ABREU JÚNIOR
Interno - 1523993 - HIVANA PATRICIA MELO BARBOSA DALL AGNOL
Externo à Instituição - POLIANA CRISTINA DE ALMEIDA FONSECA - UFPI
Interno - 1555889 - RAFAEL CARDOSO CARVALHO

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