Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYARA GABRIELLE BARBOSA BORGES

2022-05-04 16:32:53.512

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYARA GABRIELLE BARBOSA BORGES
DATA: 11/05/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Presencial, Sala 01 - PPGCS
TÍTULO: PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO, BASEADO NO NIVEL FUNCIONAL, EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDIOVASCULAR: ENSAIO CLÍNICO, CONTROLADO E RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares; Movimento; Força Muscular.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Pacientes submetidos a cirurgia cardíaca podem apresentar alterações funcionais no período pós-operatório. Diversas intervenções fisioterapêuticas têm sido descritas com o intuito de minimizar a perda funcional relacionada ao procedimento cirúrgico. Entretanto apresentam como limitação a utilização de protocolos generalistas que não são baseados na individualidade dos pacientes. Dessa forma, essa pesquisa propõe-se verificar os efeitos da aplicação de um protocolo de mobilização adaptado, baseado no nível funcional, na mobilidade, força muscular periférica, tempo de estadia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e hospitalar e qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado. A amostra foi constituída por pacientes adultos (18 a 60 anos), de ambos os sexos, submetidos a cirurgia cardíaca, no período de janeiro de 2020 a junho 2021. Os pacientes foram avaliados quanto a: (i) tempo, em horas, para alcançar os marcos de mobilização (sedestação beira leito, sedestação fora do leito, ortostatismo e deambulação); (ii) nível de mobilidade, por meio da ICU Mobility Scale (IMS); (iii) força muscular periférica, por meio da dinamometria de mão; (iv) qualidade de vida, utilizando o questionário Short-Form Health Survey (SF-36); (v) barreiras à mobilização na UTI; e (vi) tempo de estadia na UTI e hospitalar. Os participantes foram randomizados em dois grupos: grupo controle (protocolo de mobilização convencional) e o grupo intervenção (protocolo de mobilização baseado no nível funcional). O protocolo de intervenção foi adaptado do estudo de Hodgson et al. (2016), baseado no nível de IMS, e o protocolo convencional, conforme recomendado por Winkelmann et al. (2015). No capítulo 1, fornecemos por meio de revisão sistemática a descrição da prescrição de exercícios em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Como conclusão, os protocolos na sua maioria são generalistas, progressivos e de baixa intensidade, com frequência de duas vezes por dia e duração de 10 a 30 minutos. No capítulo II, foi avaliado o impacto de um protocolo individualizado na mobilidade de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca em comparação com o protocolo convencional. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos dois tipos de protocolo quanto os marcos de mobilização e nível de mobilidade.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELA BASSI - UNICEUMA
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Interno - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES

fim do conteúdo