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Banca de DEFESA: FLAVIA CRISTINA BARROS DE SOUZA

2017-09-26 14:29:21.611

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLAVIA CRISTINA BARROS DE SOUZA
DATA: 28/09/2017
HORA: 17:30
LOCAL: Auditório Vermelho - Hospital Universitário UFMA "Presidente Dutra" - Centro
TÍTULO: Ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais
PALAVRAS-CHAVES: Contraceptivos orais. Depressão. Ansiedade. Qualidade de vida.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: O uso de contraceptivos orais combinados é comum em mulheres na sua fase reprodutiva. Desde sua introdução no mercado na década de 60, sintomas de ansiedade e depressão tem sido citado como efeitos colaterais e, por conseguinte, com reflexo na qualidade de vida (QV). A ansiedade e a depressão são mais comuns em mulheres na sua idade reprodutiva. A associação entre ansiedade, depressão, QV e contraceptivos hormonais ainda não é clara, os achados da literatura ainda são inconsistentes. Objetivo: Identificar sintomas relacionados à depressão, ansiedade e a qualidade de vida em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais combinados em um Hospital de Referência em São Luís – MA. Metodologia: Estudo transversal com amostra não probabilística de 113 mulheres atendidas no ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís-MA. A depressão foi avaliada pelo Inventário de BECK, a ansiedade pelo IDATE traço-estado e a QV pelo SF-36. Para análise estatística, utilizou-se o programa STATA 14.0 (STATA Corporation, 2003). As variáveis categóricas foram apresentadas por meio de frequências e porcentagens e as numéricas por média e desvio padrão (média ± DP) ou mediana e amplitude interquartílica (P25-P75). Para testar a normalidade das variáveis numéricas, foi utilizado o teste de Shapiro- Wilk.Foi utilizado o Teste de Mann-Whitney para comparação dos grupos da variável depressão e ansiedade e o Teste de T Student Independente para comparação dos grupos das variáveis de qualidade de vida. Foi adotado o nível de significância (p) com α de 0,05.Resultados:Na amostra prevaleceram as seguintes médias: idade 24,03 anos (18 a 44), menarca 12,23 anos (9 a 16), peso 58,9 Kg (41 a 90 kg), IMC 22,66 (16,79 a 36.05). Em relação a hábitos comportamentais, o não consumo de álcool e tabaco prevaleceu respectivamente, com 73 (64,60%) e 111(98,23%). Nos Grupos A (uso de CHOC) e B (sem uso de CHOC) em relação ao tipo de ansiedade e nível de depressão, não houve diferença estatisticamente significante entre os mesmos. Prevaleceram as mulheres assintomáticas em relação à depressão (Grupo A 32/82,05% e Grupo B 61/82,43%) e presença de ansiedade/traço e ansiedade/estado, em ambos os grupos. A QV não foi prejudicada pelo uso ou não dos COHC visto que nos oito domínios as médias foram maiores que 50%. Conclusão:Os resultados encontrados nos permitem afirmar que, nesta amostra, não foram observadas diferenças significativas entre a presença de ansiedade, depressão e alteração na qualidade de vida nas mulheres que usaram ou não os contraceptivos hormonais orais combinados, portanto, o seu uso não provoca estados de ansiedade ou depressivos. Assim, a qualidade de vida não sofre alteração.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO DURANS FIGUEREDO - UNICEUMA
Co-orientador - 641.276.803-34 - HAISSA OLIVEIRA BRITO - UFMA
Externo ao Programa - 2932682 - JACIRA DO NASCIMENTO SERRA
Presidente - 407661 - MARIA BETHANIA DA COSTA CHEIN
Interno - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 407790 - RITA DA GRACA CARVALHAL FRAZAO CORREA

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