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Banca de QUALIFICAÇÃO: NATHALIA DE FATIMA MELO LIMA

2017-11-16 15:22:03.444

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHALIA DE FATIMA MELO LIMA
DATA: 23/11/2017
HORA: 09:30
LOCAL: Centro de Pesquisa do CCBS/Cidade Universitária - Campus do Bacanga
TÍTULO: Mecanismo de Ação da Atividade Antinociceptiva e Anti-Inflamatória da Persea Americana
PALAVRAS-CHAVES: Abacateiro, Persea, Dor, Glutamato, L-arginina
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: Persea americana Mill é uma espécie vegetal tradicionalmente utilizada no tratamento de processos álgicos e inflamatórios. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito anti-inflamatório e antinociceptivo do extrato hidroalcoolico das folhas de Persea americana Mill (EHPa) em modelos de dor e inflamação, bem como investigar os possíveis mecanismos envolvidos na ação desta espécie. O screening fitoquímico do extrato evidenciou a presença de alcaloides, flavonoides e fenóis. O tratamento com EHPa nas doses 250 e 500mg/kg (vo) foi capaz de reduzir o edema de pata dos animais após a terceira e segunda hora, respectivamente, após indução do edema por carragenina. No edema induzido por dextrana, agente que desencadeia a liberação de histamina e 5Ht, o EHPa na dose de 500mg/kg (vo) foi capaz de diminuir o edema de pata desses animais, sugerindo bloqueio da ação e/ou diminuição na síntese desses mediadores inflamatórios. O EHPa (50, 250 e 500mg/kg) foi capaz de reduzir a nocicepção causada pelo ácido acético, assim como também na segunda fase (inflamatória) do teste de formalina. Na fase neurogênica do teste de formalina, o EHPa nas doses de 250 e 500mg/kg conseguiu reduzir o tempo de reação dos animais. No teste de glutamato, o EHPa (50, 250 e 500mg/kg)conseguiu reverter a nocicepção causada pela injeção intraplantar de glutamato, sugerindo a participação de receptores do tipo NMDA no seu mecanismo de ação. A dose de EHPa que apresentou melhores resultados (500mg/kg) foi utilizada nos testes para avaliar o envolvimento dos receptores opioides e da via L-arginina-óxido nítrico. A naloxona, antagonista de receptores opioides, não foi capaz de reverter a ação desempenha pelo EHPa (500mg/kg) na fase neurogênica do teste de formalina, sugerindo que não há a participação de receptores opioides na ação antinociceptiva central do EHPa. Na fase inflamatória, a naloxona foi capaz de bloquear o efeito antinociceptivo do EHPa, sugerindo a participação de receptores opioides periféricos na ação do EHPa. A L-arginina foi capaz de reverter a ação antinociceptiva desempenhada pelo EHPa (500mg/kg) na fase inflamatória do teste de formalina, gerando resultados semelhantes ao L-NAME, inibidor da síntese de NO, sugerindo o envolvimento dessa via no mecanismo de ação do EHPa. Assim, os resultados demonstraram que o mecanismo de ação antinociceptivo do EHPa envolve, pelo menos em parte, a participação de receptores NMDA, receptores opioides periféricos e inibição/diminuição da síntese de NO. Evidenciou-se ainda que o efeito anti-inflamatório desempenhado pela espécie envolve a participação de histamina e/ou 5HT.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Interno - 641.276.803-34 - HAISSA OLIVEIRA BRITO - UFMA
Presidente - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Interno - 1780352 - SALLY CRISTINA MOUTINHO MONTEIRO

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