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Banca de DEFESA: LEANDRO MARQUES DA SILVA

2018-12-06 10:50:14.714

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEANDRO MARQUES DA SILVA
DATA: 12/12/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Centro de Pesquisa do CCBS / Cidade Universitária
TÍTULO: Síndrome metabólica e risco de doenças cardiovasculares em mulheres sobreviventes de câncer de mama
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome Metabólica, Cardiopatias e Neoplasias da Mama.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: O câncer de mama (CM) é o tipo mais comum de tumor e a principal causa de morte por câncer em mulheres. A implementação de protocolos com terapia mais intensiva aumenta nas pacientes a probabilidade de eventos adversos. Dentre estes eventos, encontram-se os componentes da síndrome metabólica (SM). Objetivo: Verificar a prevalência da SM e o risco de doenças cardiovasculares (DCV) em pacientes sobreviventes de CM. Materiais e Método: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, com delineamento transversal. A amostra foi composta 60 mulheres sem CM (G1) e 60 mulheres sobreviventes de CM (G2). Foram coletados dados sociodemográficos, tumorais, antropométricos, clínicos e do tratamento realizado. Após análise das variáveis, as participantes receberam o diagnóstico positivo ou negativo para SM, conforme critérios da National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) ea estratificação do risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, segundo escore de Risco de Framingham. Resultados: A média de idade do grupo G1 foi de 49,06 anos e 48,86 no grupo G2. Neste a mama direita foi a mais acometida (60%), o nível de estadiamento mais prevalente foi o II (43,3%), 86,6% realizaram um protocolo de tratamento completo e estavam em seguimento médiohá quatro anos. Ambos os grupos apresentaram sobrepeso e uma relação cintura-quadril (RCQ) aumentada. As variáveis: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferênciado quadril (CQ) e colesterollipoproteína de baixa densidade (LDL) apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. A SM foi diagnosticada em 32% das mulheres do G1 e 45% do G2. Em relação ao risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, houve a prevalência da estratificação de baixo risco (73% do G1 e 72% do G2), sendo 7,48% no G1 e 7,70% no G2o risco médio total da ocorrência destas DCV.Conclusão: O presente estudo demostrou que há uma maior prevalência de SM em mulheres sobreviventes de CM, possivelmente em decorrência de sobrepeso, assim como um baixo risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, após a finalização do tratamento do câncer. Logo, é recomendada para este público a adoção de estilos de vida saudáveis e rigoroso rastreio e controle dos fatores de risco cardiometabólicos
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Interno - 6549743 - GEUSA FELIPA DE BARROS BEZERRA
Presidente - 3104681 - JOSE ALBUQUERQUE DE FIGUEIREDO NETO
Externo à Instituição - ROSÂNGELA MARIA LOPES DE SOUSA - UNICEUMA
Externo à Instituição - ZULMIRA DA SILVA BATISTA - UFMA

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