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Banca de DEFESA: TALIANE JARDIM LIMA

2019-01-28 11:33:11.191

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TALIANE JARDIM LIMA
DATA: 31/01/2019
HORA: 17:00
LOCAL: Auditório vermelho do do Hospital Universitário "Presidente Dutra" da UFMA
TÍTULO: Alterações ultrassonográficas da glândulatireoide em pacientes com obesidade graus II e III
PALAVRAS-CHAVES: Obesidade.Nódulo tireoidiano. Resistênciainsulínica.
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: Anormalidades tireoidianas têm sido associadas com obesidadee muitos mecanismos vêm sendo propostos para explicar tal associação.A obesidade vem sendo associada com aumento de volume tireoidiano, aumento dos níveis séricos de hormônio tireoestimulante (TSH), piora da resistência insulínica (RI), com consequente aumento de fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1) e, ainda,alterações nas secreções de adipocitocinas/citocinas, sendo potenciais fatores de desenvolvimento e progressão do câncer de tireoide.Não há recomendação parascreeningde nódulos tireoidianos, por meio de ultrassonografia (US), em indivíduos com obesidade. Objetivo: O presente estudo visa identificar a frequência de alterações ultrassonográficas tireoidianas em pacientes com obesidade correlacionando os achados com níveis de fator de crescimento semelhante à insulina-1(IGF-1), proteína C reativa (PCR) e parâmetros clínico-laboratoriais de RI. Materiais e Métodos: Estudo transversal que incluiu 67 pacientes com obesidade graus II e III e 44 controles com IMC normal, de 18 a 60 anos. Todos os participantes foram submetidos a uma anamnese específica, exame físico, ultrassonografia de tireoide e análise laboratorial. Resultados:Pacientes obesos apresentaram níveis mais elevados dehomeostaticmodelassessment - insulinresistance(HOMA-IR) e PCR (P <0,001). A distribuição dos achados da tireoide, com probabilidade limítrofe ((P = 0,054), evidenciou que o grupo controle apresentou com maior frequência tireoide normal (54,5%), e o grupo obesidade padrão heterogêneo (38,8%). Não houve diferenças estatisticamente significantes no padrão da tireoide entre os pacientes com ou sem RI (P = 0,129). Pacientes obesos e pacientes com RI apresentaram volume estatisticamente maior da tireoide que os controles (P <0,001). Dezessete (25,4%) pacientes do grupo obesidade e 11 (25%) pacientes do grupo controle apresentaram pelo menos um nódulo na tireoide com indicação de PAAF em 6 (35,3%) e 1 (9,1%), respectivamente. IGF-1alterado baixo foi mais frequente entre os pacientes com resistência insulínica (14,5%; P = 0,052). O nível de PCR foi estatisticamente mais elevado no grupo de padrão heterogêneo do que entre os indivíduos com tireoide normal (P < 0,05). Conclusões:Esse estudo não observou uma correlação positiva entre as variáveis resistência insulínica e níveis de IGF-1 com a presença de nódulos ou outras alterações tireoidianas,porém os achados tireoidianos de pacientes com obesidade evidenciaram um maior volume da tireoide neste grupo, com padrão heterogêneo da glândula mais evidente. O grupo obesidade apresentou níveis mais elevados de resistência insulínica e PCR, o que pode estar diretamente envolvido com os achados encontrados. Alguns pacientes apresentaram níveis de IGF-1 mais baixos, principalmente a categoria com RI. PCR foi o único biomarcador que teve correlação com os achados ultrassonográficos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 407630 - GUTEMBERG FERNANDES DE ARAUJO
Externo à Instituição - HAISSA OLIVEIRA BRITO - PITÁGORAS
Externo ao Programa - 550694 - JOAO FRANCISCO RIBEIRO FURTADO NETO
Presidente - 406254 - MANUEL DOS SANTOS FARIA
Interno - 825.683.165-00 - MARCELO MAGALHÃES SILVA - UFMA

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