Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: CAMILA FREITAS DE ANDRADE RODRIGUES

2019-04-02 09:25:58.953

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA FREITAS DE ANDRADE RODRIGUES
DATA: 04/04/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação do CCBS / UFMA - SALA 3
TÍTULO: ASPECTOS FÍSICOS E MENTAIS DE PACIENTES COM DOENÇA FALCIFORME: UM ESTUDO SOBRE QUALIDADE DE VIDA
PALAVRAS-CHAVES: Doença falciforme; qualidade de vida; SF-­36; hidroxiureia.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A Doença Falciforme (DF) é uma alteração genética caracterizada por caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S (ou HbS), que provoca a distorção das hemácias, fazendo-­as tomar a forma de “foice” ou “meia-­lua”. Os eventos clínicos dessa doença são: anemia crônica, crises dolorosas, infecções recorrentes, acidente vascular cerebral, icterícia, complicações oculares, cálculo biliar, entre outros. Essas complicações interferem na qualidade de vida dessas pessoas precocemente, quando se iniciam os sintomas. O Estado do Maranhão possui alta prevalência DF e Políticas Públicas precisam ser adotadas e continuamente revisadas para condução destes pacientes. O objetivo do trabalho é avaliar a qualidade de vida em indivíduos com doença falciforme. Para isso, aplicou-­se um questionário genérico de qualidade de vida, o SF-­36, a pacientes que frequentam o ambulatório do HEMOMAR (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão), referência estadual para acompanhamento das hemoglobinopatias. Foram entrevistados 113 falcêmicos e colhidos dados sociodemográficos, de características da doença e exames laboratoriais (hemograma, hemoglobina fetal, DHL e reticulócitos). Em seguida, era aplicado o questionário SF-­36. Dos 113 pacientes, a maioria era do sexo feminino, com média de idade de 26 anos, declarando-­se ter cor parda e morar no interior do Estado. A maioria estava desempregada, tendo baixa renda e com baixa escolaridade. Cerca de 92% eram do subtipo SS, o subtipo mais grave. A porcentagem de diagnóstico neonatal foi de somente em 27,4%. Em relação aos questionários SF-­36, classificou-­se como ruim a qualidade de vida no que diz respeito ao componente físico e boa quanto ao componente mental. O uso de hidroxiureia, única medicação aprovada no Brasil para o controle e prevenção das crises de dor, promoveu melhora no aspecto físico dos portadores de DF, entretanto, sem ter relação com prevalência de complicações clínicas. Os níveis de HbF maiores ou iguais a 20% tiveram efeitos positivos no componente mental dos portadores da doença. Tendo sua QV prejudicada pela doença, os pacientes falcêmicos necessitam de ações do Estado sensíveis a este problema de Saúde Pública.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELDA PEREIRA NORONHA AVILA - INCA
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Externo ao Programa - 432.344.883-04 - JOSELIA ALENCAR LIMA - UFMA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Presidente - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Co-orientador externo à instituição - THIAGO ALVES RODRIGUES - HU-UFMA

fim do conteúdo