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Banca de DEFESA: CAROLINE CUNHA FONTOURA

2019-06-21 10:33:05.737

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINE CUNHA FONTOURA
DATA: 03/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação do CCBS / UFMA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA DENSIDADE ÓSSEA E FATORES ASSOCIADOS EM UMA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
PALAVRAS-CHAVES: Densidade óssea. Ultrassom quantitativo de falanges. Atividade física. Jovens adultos.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Diversos fatores como sexualidade, fatores hormonais, atividade física (AF) com sobrecarga mecânica, qualidade nutricional, além do suprimento de minerais, como cálcio e potássio interferem no processo da qualidade óssea. Tais fatores requerem atenção durante a fase de crescimento, além da manutenção e melhora significativa no decorrer da vida com o objetivo de reduzir o risco de osteoporose. Assim, Pesquisas científicas têm sido relevantes na abordagem desse tema, sendo necessário dar continuidade e ampliar os estudos científicos sobre a saúde óssea, na busca de evidências sobre a prática de atividade física como um dos fatores benéficos à formação esquelética e como um hábito saudável pode contribuir com a prevenção da osteoporose. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a quantidade e qualidade de massa óssea em uma amostra representativa da Universidade Federal do Maranhão, campus São Luís, e associar a densidade óssea e a prática/nível de atividade física. Em uma amostra de 121 adultos de uma comunidade universitária foi aplicado o questionário online MAFIS e coletado dados antropométricos e de densidade óssea por ultrassom quantitativo de falange. Realizou-se análise descritiva dos dados além de regressão logística para avaliar as possíveis associações. A amostra foi composta principalmente por solteiros (65,3%), do sexo masculino (50,4%), sem filho (93,4%) e com 13 a 16 anos de estudo (82,6%). Quanto aos dados antropométricos a média da idade foi de 23 anos, peso de 64,16kg, IMC de 22,53kg/m² e altura de 1,68m. A população feminina apresentou valores referentes a quantidade de massa óssea maiores (AD-SoS = 1931m/s e z-score = -2,68) que a população masculina (AD-SoS = 1885m/s e z-score = -3,34). Pelo modelo de regressão logística verificou-se significância estatística nas variáveis de intensidade da AF (p=0,003), AF no deslocamento (p=0,004) e AF no trabalho (p=0,007). A prática da AF vigorosa aumentou em 8,27 vezes as chances de o indivíduo ter um z-score maior (OR de 8,27). Ser muito ativo no deslocamento causou um desfecho melhor associado ao z-score (OR de 0,10) comparado ao indivíduo que é apenas ativo (OR de 0,06). E ser muito ativo no trabalho aumentou em 14 vezes (OR de 14,32) a chance de ter um z-score mais elevado, ou seja, uma maior densidade óssea. Com esses achados constatou-se que a prática de atividade física se associa positivamente à densidade óssea, tendo melhor resultado quando esta atividade é mais intensa ou vigorosa.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1146648 - EMANUEL PERICLES SALVADOR
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 2118522 - MARCIO MOYSES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - Pedro Agnel Dias Miranda Neto - PITÁGORAS

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