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Banca de DEFESA: INGRID CABRAL BARRETO

2019-10-07 10:26:09.983

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INGRID CABRAL BARRETO
DATA: 09/10/2019
HORA: 15:00
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação do CCBS / UFMA
TÍTULO: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM SÃO LUÍS-MA NO SÉCULO XXI
PALAVRAS-CHAVES: Sífilis Congênita; Gestante; Investigação epidemiológica; Cuidado Pré-natal
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: A sífilis é uma doença infecciosa crônica, que acomete praticamente todos os órgãos e sistemas, e, apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem-se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais. A transmissão dessa doença acontece por via sexual e verticalmente, pela placenta da mãe para o feto. Devido a significante frequência da sífilis gestacional e congênita, no Brasil, na região Nordeste e no Maranhã, levando em consideração as complicações ocasionadas por esta doença na gestante e no recém-nascido, o presente estudo visa avaliar a situação da Sífilis congênita e determinar o perfil epidemiológico da infecção causada pelo Treponema pallidumem puérperas e recém-nascidos.Trata- se de um estudo transversal, documental e descritivo, realizado em 3 Maternidades do município de São Luís. Utilizou-se como fonte de dados registros de prontuários de puérperas e recém-nascidos no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Foram inclusos 429 casos de sífilis gestacional e congênita,tendo 51,98% das puérperas mediana de 25 anos, 86,24% declararam-se pardas, com ensino médio incompleto (26,34%). A maioria (81,38%) das gestantes realizaram o pré-natal, com tratamento inadequado (58,51%). O perfil dos recém-nascidos com sífilis foi 51% do sexo feminino, 89,23 % declarados por sua genitora como pardos, 81,86% com teste não treponêmicoreagente. Sobre a variável sinais clínicos, 91,69% dos recém-nascidos eram assintomáticos. Quanto ao desfecho gestacional 90,91% estavam vivos. Essa pesquisa evidencia que a sífilis na gestação ainda é um fator presente e associada à transmissão vertical. Destaca-se a importância de se aprofundar em estudos comparativos que permitam melhor avaliar esse importante componente da morbimortalidade perinatal no cenário do país e a nível do estado do Maranhão.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6549743 - GEUSA FELIPA DE BARROS BEZERRA
Presidente - 407647 - GRACA MARIA DE CASTRO VIANA
Externo ao Programa - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO
Interno - 1780352 - SALLY CRISTINA MOUTINHO MONTEIRO

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