Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: ANA PAULA ALMEIDA CUNHA

2019-10-07 11:19:44.086

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA ALMEIDA CUNHA
DATA: 09/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação do CCBS / UFMA
TÍTULO: Coinfecção por Papilomavírus Humano e outras infecções sexualmente transmissíveis em amostras cervicais de usuárias da rede SUS de São Luís, Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Papilomavírus Humano. Infecção sexualmente transmissíveis. Rastreamento do câncer de colo do útero.
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução:O Papilomavírus Humano (HPV) é considerado o agente etiológico do câncer cervical, presente em mais de 70% dos casos. Estudos indicam que a infecção persistente pelo HPV é facilitada pela presença de outras infecções sexualmente transmissíveis. Essa associação pode favorecer inflamação crônica local e contribuir para a progressão de lesões precursoras do câncer. Em vista disso, objetivou-se estudar a associação entre infecção por HPV e a presença de coinfecções (Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Neisseria gonorrhoeae) em mulheres atendidas na Atenção Básica (Sistema único de Saúde) no estado do Maranhão. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com 353 mulheresparticipantes de programas de saúde da mulher de Unidades Básicas de Saúde. Todas aceitaram participar do estudo mediante assinatura do TCLE e responderam questionário sociodemográfico. Foi realizado exame de citologia oncótica para detecção de alterações celulares no colo do útero. Esfregaço cervicalfoi obtido para realização de exames de biologia molecular para detecção do HPV, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Trichomonas vaginalis. Para a identificação do DNA do HPV foi utilizada a técnica de PCR Nested, utilizando-se os primers PGMY09/11 e GP5+/GP6+. Para a identificação dos outros agentes sexualmente transmissíveis utilizou-se os primers: KL1/KL2 (Chlamydia trachomatis), TVA5/TVA6 (Trichomonas vaginalis) e HO1/HO3 (Neisseria gonorrhoeae). Amostras positivas para o DNA-HPV foram submetidas a sequenciamento automatizado para identificação do tipo viral. Resultados:O perfil foi de mulheres pardas (61,61%), entre 35-44 anos de idade (22,2%), com renda inferior a 1 salário mínimo (84,83%), escolaridade até o ensino médio (51,66%) e casadas/união estável (51,66%). Houve elevada prevalência do HPV (59,7%), sendo que destas 147 (69,6%) apresentaram infecção por HPV e outras ISTs, e 64 (30,3%) apresentaram infecção isolada por HPV. O HPV 16 foi mais prevalente nos dois grupos, entretanto tipos virais de alto risco foram predominantes em mulheres com coinfecções, enquanto tipos virais de baixo risco foram predominantes em mulheres com infecção isolada por HPV. Dentre as mulheres que apresentaram infecção por T. vaginalis, 73,5% apresentaram também o HPV, indicando associação estatisticamente significativa entre estes dois patógenos (p<0.05). Predominou-se mulheres que não apresentaram lesões cervicais no exame citológico. Entretanto, as que possuíam lesão também apresentaram coinfecção por HPV e outra IST. Conclusão:Os achados sugerem que a presença da IST T. vaginalis pode favorecer a infecção por HPV. Essa associação HPV/IST pode favorecer o desenvolvimento de lesões intraepiteliais cervicais precursoras do câncer de colo de útero. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da implementação de estratégias de prevenção de comportamentos de risco na população maranhense.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Interno - 406507 - LUCIANE MARIA OLIVEIRA BRITO
Interno - 825.683.165-00 - MARCELO MAGALHÃES SILVA - UFMA
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Externo à Instituição - ZULMIRA DA SILVA BATISTA - NENHUMA
Co-orientador - 1780352 - SALLY CRISTINA MOUTINHO MONTEIRO

fim do conteúdo