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Banca de DEFESA: CAROLINA RABELO FALCÃO BEZERRA

2020-01-16 12:06:28.949

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA RABELO FALCÃO BEZERRA
DATA: 23/01/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação do CCBS
TÍTULO: PRÓPOLIS PRODUTO NATURAL COM ATIVIDADE ANTIBIOFILME SOBRE O GÊNERO Candida.
PALAVRAS-CHAVES: Própolis Verde. Candida albicans; Candida tropicalis; Candida parapsilosis; aderência; biofilme; Material dentário.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: A própolis verde, tem sido uma opção terapêutica devido a sua diversidade fitoquímica e antifúngica com ação sobre diferentes espécies de Candida, demonstrando efeitos fungistático e fungicida satisfatórios, tanto em experiência in vitro quanto in vivo. Uma forte relação entre presença de aparatologia ortodôntica fixa e aumento do risco ao favorecimento de estagnação de biofilme tem demonstrado que os fungos possuem fatores de virulência associado ao desenvolvimento de doença humana e aumento da resistência a agentes antimicrobianos. Este estudo avaliou a influencia do extrato etanólico de própolis ver na adesão e biofilme de Candida albicans ATCC 443-805-2, Candida tropicalis ATCC 1036-09-2 e Candida parapsilosis ATCC 726-42-6 em material odontológico. O extrato etanólico de própolis verde (EEP) foi preparado a partir de 200g da própolis verde foi diluída em 500 ml de álcool etílico PA, armazenado em frasco âmbar e conservado a temperatura ambiente, com agitação por 2h/dia durante 8 dias. Posteriormente foi rotoevaporado e liofilizado e a analise fitoquímica foi reali pro cromatografia líquida de alta eficiência. A aderência das espécies de Candida ao material dentário foi quantificada em câmara de Neubauer contando o número de células leveduriformes aderidas aos fragmentos. A formação de biofilme foi determinada pela contagem de número de unidades formadoras de colônias (UFC)A intensidade da adesão e formação do biofilme foi classificada em negativa, fraca, moderada, forte e muito forte. Quinze compostos foram identificados no extrato de própolis verde, tendo como majoritários 3-hidroxibiochanina A, Galato do trímero [epi]catequina e Ácido Carmínico. Todas as cepas foram capazes de aderir e formar biofilme na superfície dos materiais ortodônticos estudados. No metal e na resina, a intensidade de adesão das células leveduriformes foi fraca em todos os tempos de incubação, com exceção de C. parapsilosis e C. tropicalis que em 12hs apresentou intensidade moderada. Quanto à formação de biofilme (24 e 48hs) observou-se no metal que a C. albicans teve intensidade moderada em 24 e 48hs; C. parapsilosis em 24 e 48hs teve intensidade muito forte; C. tropicalis em 24hs teve intensidade forte e em 48hs muito forte. Enquanto que na resina, todas as espécies nos tempos 24 e 48hs tiveram intensidade forte, exceção da C. tropicalis que em 48hs teve intensidade muito forte. O extrato de própolis verde apresentou atividade antifúngica e foi capaz de inibir tanto a adesão quanto a formação de biofilme a partir de 2,5 µg/Ml. Este estudo reforça a ideia de que a própolis verde possui atividade antifúngica e interfere nos fatores de virulência de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis e pode ser um aliado na prevenção das infecções orais pelo gênero Candida em indivíduos que usam próteses e aparelhos ortodônticos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Presidente - 6549743 - GEUSA FELIPA DE BARROS BEZERRA
Externo ao Programa - 406495 - JOSE EDUARDO BATISTA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Co-orientador - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES

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