PPGSAD/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA MARIA ALMEIDA SILVA CARVALHO
DATA: 11/09/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: ANÁLISE DE INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO PRESENTE EM CASOS DE PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2007 A DEZEMBRO DE 2018
PALAVRAS-CHAVES: Papilomavirus humano; Papilomatose respiratória; Laringe
PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: O papilomavírus humano (HPV) é um vírus DNA que possui tropismo por células epiteliais, infectando principalmente pele e mucosas. Embora a maioria das doenças não malignas associadas ao HPV estarem atribuídas aos tipos 6 e 11 do vírus, estes também estão associados a lesões epiteliais, como é o caso da papilomatose laríngea, também denominada papilomatose respiratória recorrente (PRR), doença causada pela infecção do epitélio respiratório pelo HPV. O objetivo deste trabalho foi descrever os casos de PRR ocorridos no Hospital Universitário HUUFMA de janeiro de 2007 à dezembro de 2018. Este é um estudo transversal retrospectivo composto por 26 pacientes. A pesquisa de informações clínicas e histopatológicas foi feita nos prontuários e laudos através do preenchimento de uma ficha-protocolo. Para análise de infecção pelo HPV, o DNA foi extraído das amostras de papilomas dos blocos armazenados no setor de Patologia do Hospital e submetido à reação em cadeia da polimerase (PCR). A maioria dos casos era do sexo feminino (61,54%) de cor parda (53,85%), procedentes do interior do Estado (53,85%), e apresentando a forma juvenil da doença (65,38%). As manifestações clínicas encontradas foram disfonia, presente em 46,15% dos pacientes, seguida por odinofagia (11,5%) e dispneia (7,7%), totalizando 65,3% dos casos. Apresentaram duas manifestações clínicas 27% dos pacientes, sendo disfonia e dispneia relatados 19,23% dos casos, disfonia e odinofagia relatados em 3,84%, assim como disfonia e estridor relatados também em 3,84%. A maioria dos pacientes de PRR-adulta não apresentou recorrência da doença (77,77%), enquanto que o inverso foi observado entre os pacientes com PRR-Juvenil (p=0,03). Em relação à traqueostomia, nenhum paciente com PRR-adulta foi submetido a este procedimento, ou seja, todos os pacientes traqueostomizados eram portadores de PRR-Juvenil (p=0,02). O vírus HPV esteve presente na maioria das lesões tanto em pacientes com PRR-Juvenil (94,11%) como PRR-Adulta (88,88%). Concluímos que a PRR acometeu nesta população especificamente crianças, do sexo feminino, pardas e provenientes do interior do Estado. Disfonia, alta taxa de recorrência e realização de traqueostomia foram mais prevalentes na PRR-Juvenil.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Externo ao Programa - 2671630 - JANAINA OLIVEIRA BENTIVI PULCHERIO
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Presidente - 406529 - NATALINO SALGADO FILHO
Interno - 3101796 - RUI MIGUEL GIL DA COSTA OLIVEIRA