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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLARISSA PIRES PEREIRA

2020-11-17 08:43:47.068

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA PIRES PEREIRA
DATA: 23/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: LUTO PROLONGADO DE FAMILIARES E SUA INTERFACE COM OS CUIDADOS PALIATIVOS
PALAVRAS-CHAVES: cuidados paliativos; luto ; família , cuidadores.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: Há um considerável número de familiares enlutados que podem estar sujeitos a desenvolver luto prolongado e depressão. Os cuidados paliativos possuem extrema relevância para a prevenção do luto complicado, respeitando e considerando o papel fundamental da família no processo de adoecimento e do luto. São necessárias a intervenção prévia e a existência de diretrizes e serviços voltados ao suporte do luto do familiar. Objetivos: Avaliar o processo de luto em familiares de pacientes acompanhados em uma unidade de cuidado paliativo oncológico. Assim como, investigar a prevalência de luto prolongado e fatores associados à ocorrência deste, a interface com a assistência dos cuidados paliativos e a interlocução entre luto prolongado e depressão.Método: O estudo foi analítico, observacional, transversal e com abordagem quantitativa dos dados. Participaram oitenta familiares/cuidadores, em um hospital de referência em oncologia. Para a coleta de dados, foram utilizados com os acompanhantes: questionário sócio demográfico, questionário de acompanhamento pós-óbito, instrumento de avaliação do luto prolongado PG 13 e inventário de depressão de Beck (BDI). Resultados e discussão: Observou-se que 25% dos participantes apresentaram critérios para luto prolongado e destes, 69,2% exibiram sintomas depressivos moderados a graves. A maioria dos acompanhantes com luto prolongado era do sexo feminino (27%), 27,5% filhos dos pacientes, 30,8% com idade entre 33 e 45 anos, 32% solteiros, 89,9% que ainda não conseguiram retomar suas atividades cotidianas e 88,9% que consideraram o apoio da equipe de cuidados paliativos como ruim. Os familiares que caracterizaram o suporte da equipe de cuidados paliativos como bom, apenas 33,4% apresentaram critérios para luto prolongado, apontando para a ideia de que a forma como a família é cuidada durante o acompanhamento do doente está diretamente relacionada ao seu enfrentamento do luto. Como fatores associados à ocorrência de luto prolongado destacaram-se o sujeito enlutado não realizar atividade física como forma de autocuidado, o apoio fornecido pela equipe de cuidados paliativos ao processo de luto e a associação com sintomas depressivos.Conclusões:É de suma importância uma cuidadosa análise sobre o Transtorno de Luto Prolongado para prevenção de depressão, assim como a implantação e padronização de avaliação e diretrizes clínicas sobre o que compete a assistência ao luto da família nos cuidados paliativos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANA APARECIDA FREGONESE - HC
Presidente - 407719 - JOAO BATISTA SANTOS GARCIA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Externo ao Programa - 2242787 - SARA FITERMAN LIMA

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