PPGSAD/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADEILSON SERRA MENDES VIEIRA
DATA: 16/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO E RESISTIDO EM UM MODELO EXPERIMENTAL COM ASSOCIAÇÃO DE FATORES DE RISCO: PAPEL DO ESTRESSE OXIDATIVOMUSCULAR
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento físico; Menopausa; Síndrome metabólica; Estresse oxidatico; Músculo esquelético.
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução:Menopausa e fatores de risco cardiovascular associados, causam um prejuízo à saúde da mulher e, podem exacerbar o perfil de estresse oxidativo nos tecidos corporais. O estresse oxidativo ocorre quando há desequilíbrio entre substâncias geradas pelos processos de respiração e sinalização celular, denominadas de espécies reativas de oxigênio e a desintoxicação dos sistemas biológicos que atuam na remoção/reparação de danos causados por estas substâncias. Por outro lado, sabe-se que o exercício físico é um método eficaz no tratamento e/ou prevenção em diferentes situações no que se refere a prejuízo na saúde.Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio e resistido em um modelo experimental com associação de fatores de risco com foco no papel do estresse oxidativo muscular.O entendimento de como o treinamento físico afeta o comportamento do estresse oxidativo no músculo esquelético, pode contribuir com informações relevantes para o tratamento de mulheres menopausadas com síndrome metabólica.Métodos:Este estudo é do tipo pré-clínico. Para amostra foram utilizadas 8 ratas Wistar e 40 SHR fêmeas, divididas em 6 grupos: normotensas (N=8), hipertensas (N=8), hipertensas ooforectomizadas (N=8), hipertensas ooforectomizadas + frutose (N=8), hipertensas ooforectomizadas + frutose + treinamento físico aeróbio (N=8, que realizaram treinamento em esteira por 60 minutos, 5 dias por semana, durante 8 semanas) e hipertensas ooforectomizadas + frutose + treinamento físico resistido (N=8, que realizaram 15 escaladas, com 1 minuto de intervalo entre a sessões, 5 dias por semana, durante 8 semanas). Após 19 semanas,foram avaliadas capacidade funcional, parâmetros metabólicos e, atividade e concentração das enzimas superóxido dismutase e catalase, bem como, o dano causado às proteínas e lipoperoxidação de membrana no tecido muscular.O Teste t- Student e o teste de análise de variância (ANOVA) two way seguido do post hoc de Tukey foram utilizados para análise dos dados no programa GraphPad Prism 5, adotando-se p < 0,05 como significativo. Resultados:No presente estudo, na avaliação do estresse oxidativo a superóxido dismutase reduziu por conta da sobrecarga de frutose, porém, o treinamento físico aeróbio conseguiu normalizar esse parâmetro (20,4 ± 3,38 vs. 22 ± 7,08 USOD/mg proteína). Em relação a catalase, apenas o grupo submetido ao treinamento físico resistido normalizou o aumento gerado pela hipertensão (0,12 ± 0,07 vs. 0,09 ± 0,03 nmol/mg proteína). Nas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, houve um prejuízo causado pela associação de fatores de risco. As carbonilas não apresentaram diferenças.Conclusão:O modelo experimental de associação de fatores de risco induziu prejuízos no perfil oxidativo muscular, observado através do dano de membrana celular, bem como, a atuação das enzimas antioxidantes. Por outro lado, ambos os treinamentos físicos foram eficazes em atenuar/reduzir o estresse oxidativo muscular. Dessa forma, tanto o treinamento físico aeróbio quanto o treinamento físico resistido podem auxiliar no tratamento de mulheres pós menopausadas que possuem co-morbidades associadas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Co-orientador - 2992278 - CRISTIANO TEIXEIRA MOSTARDA
Externo à Instituição - DANIELLE DA SILVA DIAS - UNIFESP
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Presidente - 2360038 - JANAINA DE OLIVEIRA BRITO MONZANI
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE